Nunca antes neste país estivemos, de fato, diante
de uma possível revolução que poderá livrar definitivamente o povo brasileiro da
democracia-oportunista instituída por velhas raposas politiqueiras que
mantiveram por anos um sistema político e eleitoral que fomentasse as
negociatas ilícitas, garantindo a perpetuação dessas no poder por anos e anos.
A colônia de ratos empoderada em Brasília tem
promovido vergonhosas pautas para a imprensa nacional e mundial. Finalmente a
corja petista resolveu reconduzir ao poder o ex-presidente Lula, deixando claro que lá é o lugar daqueles que querem fugir de
qualquer acusação ou condenação. Há tempos que cargos políticos tem
sido abrigo seguro para criminosos, por conta das brechas e mazelas no sistema politiqueiro
que os protegem. Isso ocorre em todas as instâncias: federal, estadual e
municipal.
Assumir a Casa
Civil para se livrar de um Juiz é
uma clara demonstração que nas ruas devemos exigir mudanças desse sistema que
beneficia corruptos.
Após a bombástica denuncia de Delcídio, que
anunciou a participação de novos astros envolvidos nos esquemas ilícitos da
novela “Lava Jato”, essa decisão de
Lula era aguardada com muita expectativa. A rataria no Distrito Federal
nunca esteve tão agitada, assustada e alerta com essa manobra PTralhista. A corrente do mau só tem aumentado
e pelo jeito ficará ainda maior com novos corruptos sendo delatados, como o
senador Aécio Neves e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na Lava
Jato.
Na imunda disputa pelo poder, onde oposicionistas
só querem se beneficiar da possível vagância para uma ocupação, não menos
oportunista, o povo permanecia no papel de figurante conseguindo, com o foco
dado nas últimas manifestações, galgar um único degrau: o de coadjuvante.
Enquanto isso, o Brasil, estagnado, sofre com a crise econômica que rumou para
o caos graças a essa crise politiqueira. Nenhum parlamentar apresenta proposta
de combate a crise, enquanto os ratos caem nas ratoeiras. Esses só estão
preocupados e empenhados em defender o governo ou se opor a esse. Talvez as “caudas”
da maioria estejam tão presas aos esquemas corruptos que não podem fazer outra
coisa a não ser tentarem evitar que os seus nomes sejam os próximos na extensa
lista de delatados.
O povo suplicou nas ruas pelo impeachment e exaltou o "Japonês da Federal” que agora sabemos
responde a três processos, derivados da Operação Sucuri: um na esfera criminal,
outro administrativo e o terceiro por improbidade administrativa. Todos ainda
em andamento. Em quem confiar?
Querer trocar os “inquilinos” sem alterar os
critérios que norteiam a “locação”, impondo mais rigor, punições severas, menos
benesses e mais trabalho, com total transparência... não promoverá mudança alguma. Não arrumará a nossa casa: o nosso país!
O Brasil possui mais de 200 milhões de habitantes.
Estiveram nas ruas, em todo país, cerca de 5% dos brasileiros, batendo recorde
de indignados Mas o último impeachment não nos trouxe bons resultados, pois não exigimos mudanças no sistema que garantissem
a candidatura de políticos probos, merecedores
de nosso voto, de confiança.
Mas por que só o impeachment não
resolve?
Porque o que precisamos exigir nas ruas é uma REFORMA POLÍTICA seguida da ELEITORAL de forma que ambas intimidem corruptores
e dificultem a corrupção, já que extingui-la parece algo improvável,
infelizmente.
Conquistando uma REFORMA POLÍTICA e ELEITORAL
decente e justa, sem benesses para aqueles de posse do poder. Garantir essas
reformas garantirá as outras que também requerem revisões e ajustes: Reforma
tributária (simplificação de impostos, contribuições... sem onerar de forma
injusta as instituições); Reforma
política (um campeão de votos, como uma celebridade, eleita conduz ao poder
candidatos sem votos suficientes para se elegerem, o fim do troca-troca de
partidos, entre outros absurdos...); Reforma trabalhista (revisão das
Leis Trabalhistas (CLT) melhorando as relações empresa/empregado e gerando mais
empregos); Reforma da educação, saúde, segurança, justiça, na máquina pública... entre
outras que deixam a desejar e que permitem atos ilícitos e desproveem o povo de
seus direitos.
É hora de invadir as ruas
e nessas bradar com todas as forças por mudanças significativas e não exigir simplesmente
a troca de ratos, por meia dúzia de outros, velhos ratos.
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