Vivenciamos uma fase ímpar no
cenário político. Enquanto velhas raposas políticas lutam para se manterem no
poder, outras tentam toma-lo a qualquer preço. Nessa fria e ambiciosa disputa
de poder pelo poder a opinião pública torna-se aliada importante para garantir
a vitória dos oportunistas. Trata-se de um jogo entre poderosos que manipulam
os fatos com “tacadas” brilhantes na tentativa de nos confundir, iludir,
conquistar o nosso apoio. Enquanto isso, diante das crises, com raízes na politiqueira, tentamos sobreviver as graves consequências.
Mas eles se importam com isso? Não!
E nós, de que forma nos
importamos? Optamos em escolher um dos lados nessa briga, que não é nossa e, nem
tão pouco, por nós? Entramos nessa partida como "peça" de manipulação ou como
"jogadores"?
Infelizmente, a todo o momento
somos reconduzidos ao fundo das “caçapas” obscuras da corrupção, que beneficia nossos algozes que continuarão
multiplicando suas riquezas à custa de nosso suor, desviando bilhões graças a nossa equivocada delegação de poder, concedida por nossos votos, garantindo a
manutenção da “raposada”, no poder.
Será que existe uma solução?
É difícil vislumbrar mudanças
enquanto formos, nessa “sinuca de bico”, as "bolas" e não os "jogadores".
Nem sempre
os que parecem nos defender o fazem com tal intenção. Nem todas as verdades são
verdades, assim como mentiras são mentiras. Por trás de cada “tacada” estão em
jogo ambições e poder. O interesse da sociedade civil é o que menos importa. Esses "jogadores" oportunistas disputam cifras absurdas provenientes do suor de milhões de cidadãos que,
desprovidos de uma condição digna de vida, trabalham dia a dia deixando grande
parte da misera remuneração nos cofres públicos furtados por aqueles
que nunca nos representaram e que ainda estão lá, no poder ou ao redor dele.
Precisamos dar um basta!
Interromper esse jogo sujo e inverte-lo: dispor sobre a mesa de “bilhar” as “bolas” que lá devem estar. Não somos nós, as bolas, e
sim os políticos. Para isso, devemos rever, com astúcia, a reeleição. Antes de
digitarmos os nossos votos nas urnas, precisamos pesquisar a vida de cada
candidato, o que fizeram em seus mandatos anteriores, quem os financia, apoia.
Na falta de opção, nunca reeleger ou eleger o “menos ladrão”, pois esses, por
menores que tenham sido seus crimes, com o poder ganharão a oportunidade de torna-los
ainda maiores.
Quando reconduzimos ao
poder candidatos que não nos representam comprometemos a nossa
qualidade de vida e das futuras gerações. Mantemos os problemas
com saúde, segurança, educação, transporte, meio ambiente e colocamos em risco o respeito aos nossos direitos.
Diante disso, é vital a reversão desse “jogo”. Sejamos bons “jogadores” e, munidos com nossos “tacos”, vamos escolher as melhores “bolas”
e assumir o comando do “jogo”.
Isso depende da consciência de cada.
Milagres não acontecem diante de omissões e comodismos.
Juntos somos todos e, todos somos possibilidades.
Isso depende da consciência de cada.
Milagres não acontecem diante de omissões e comodismos.
Juntos somos todos e, todos somos possibilidades.
Um comentário:
É. Com essa crise os nossos pseudos representantes que deveriam trabalhar para ajudar a resolve-la só estão preocupados com o poder que irá sustentá-los. Isso sem contar com os brasileiros oportunistas que se aproveitam da crise e a usam como desculpa para explorar o povo e aumentar seus lucros. Devemos exigir justiça e trabalho digno. O Brasil sempre esteve nas mãos dos corruptos e essa crise é apenas mais uma de tantas outras que já tivemos. Aliás, se votamos em um presidente sem formação superior é porque os empresários intelectuais que sempre estiveram no poder só nos davam inflação e corrupção. Isso quando não chamavam os aposentados de vagabundos. Talvez a nova geração ache que estamos no pior momento econômico, mas basta pesquisar na internet como era o brasil antes que descobrirão que nada ou pouca coisa mudou. Velhos ladrões tentam nos convencer de que são nossos salvadores mas escondem suas fichas que são tão sujas quanto as do PT. É preciso invadir as ruas e dizer não a corrupção, não ao PT, PSD, PMDB, DEMOCRATAS (que é o antigo e corrupto PDS) e a todos os partidos que aceitaram corruptos que migraram desses, pois partidos que aceitam os velhos corruptos não têm nada de novo e honesto para nos oferecer. NÃO é a palavra de ordem que o povo deve levar para as ruas e gritar forte para esses políticos que estão anos no poder ouvirem. Parabéns pelo texto. Helber
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