AÇÚCAR: TÃO NOCIVO QUANTO O CIGARRO?

Doce que te quero, ou não, doce!

O que seria dos doces se não fosse a sacarose refinada?

Imagem da Internet.

Mais conhecido como açúcar esse, quando refinado, para muitos “viciados” é o ingrediente que não pode faltar em qualquer sobremesa.

O açúcar desperta paixões nos seres humanos desde a infância. Nos parques, alimentando a diversão, encontramos maçã do amor, pirulitos, sorvetes, balas, pipocas doces, refrigerantes, sucos,... e o tradicional algodão doce.

Hummmm! Difícil não cair na tentação e evitar o ataque voraz a essas maravilhas que, só pela colorida e divertida aparência, atrai e desperta a curiosidade das crianças e ex-crianças. Mas esse delicioso ingrediente, fonte principal de energia para as reações metabólicas, está sendo apontado com um vilão tão nocivo quanto o cigarro.

Bem, sabemos que o açúcar engorda, provoca a cárie, causa diabetes... Mas será que ele pode ser responsabilizado por provocar colesterol e pressão alta, doenças cardíacas e até mesmo o câncer? Alguns especialistas afirmam que vivemos numa sobrecarga tóxica, causada pelo açúcar contido nos diversos tipos de alimentos.  

“O açúcar é a maior crise de saúde pública da história”, afirma Robert Lustig, endocrinologista da Universidade da Califórnia em San Francisco, cuja palestra Sugar: The Bitter Truth (Açúcar: a verdade amarga) “bomba” no Youtube, com mais de 5 milhões de acessos. Lustig e companheiros causaram polêmica por afirmarem que o açúcar é tão prejudicial que deveria ser sujeito à regulamentação como o álcool e o cigarro. “Toda substância que pode ser abusada - como cocaína, heroína etc – exige algum tipo de intervenção, seja pessoa ou social”, diz Lustig. “Não temos nada disso com o açúcar, e prevejo que vamos precisar de ambos.”

Parece que estamos cercados por um “doce inimigo” que é difícil evitar. Outras autoridades no assunto consideram exageradas as afirmações desses pesquisadores progressistas. Já nós, leigos, ficamos entre a “cruz e a espada”: deveríamos abolir o açúcar de nossas vidas, optando por outros tipos menos saborosos que o tradicional refinado? Amarga dúvida!