SP adota padrão mais rígido de controle do ar.
Mudança foi aprovada na quarta-feira pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente.
Werther Santana/04.07.2010/AE |
O documento, discutido e elaborado por um grupo de trabalho desde
março de 2010, delimita metas de qualidade do ar mais exigentes que as
hoje em vigência. Esses são os parâmetros usados para que a cidade de
São Paulo, por exemplo, seja colocada em estado de alerta, atenção ou
emergência por causa da poluição. Para se ter uma ideia, o nível
aceitável hoje de material particulado - as chamadas partículas
inaláveis, um dos poluentes mais presentes nas cidades - é três vezes
superior ao padrão internacional que foi aprovado.
Esse novo paradigma da má qualidade do ar deverá ter reflexos
importantes a médio prazo.
Novas metas influenciarão os requisitos para
empresas obterem licenças ambientais e a aplicação de medidas mais
extremas nas cidades, como a interrupção de aulas e a ampliação do
rodízio de veículos sempre que o nível de poluição atingir índices
críticos. Na capital paulista, 4.000 pessoas morrem por ano de doenças
provocadas ou agravadas pela poluição.
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