VEREADOR: VALE O QUANTO SE PAGA?

Você sabe quanto custa um vereador?

Estamos mesmo pagando por isso? Não parece!

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A Serra, segundo município MAIS RICO da Região Metropolitana da Grande Vitória, embora pareça o contrario, paga o melhor salário para os, desnecessários, edis! 

Aqui um vereador recebe R$ 9.208,33, com direito a 15 cabos eleitorais, digo, assessores, que são mantidos pela Câmara Municipal, ou seja, por nós! 

Só com o salário dos vereadores (desconsiderando despesas para manutenção dos gabinetes, regalias e salário dos cabos eleitorais, digo, assessores...) são gastos: 

Por mês: R$ 211.791,59 (imagina o que daria pra fazer no seu bairro com esse dinheiro?) 

Por ano: R$ 2.541.499,00 (e com esse?) 

Por mandato: R$ 10.165.996,00 (lembre-se que esse gasto é só com o salário!) 

A Serra tá podendo tanto que tem 8 (OITO) vereadores a mais que a capital. São 23 (VINTE E TRES) enquanto Vitória, com qualidade de vida superior a nossa, tem apenas 15 (QUINZE). 

Bem, isso só prova uma coisa: quanto maior o número de vereadores menor a qualidade de vida da população. 

Em 2017 o número de cabos eleitorais, digo, assessores, para cada vereador será reduzido de 15 para 12 e creio que isso é mais para reduzir a nossa indignação do que as despesas, de fato.  

E tem região que ainda deseja ser emancipada, ou seja: ter a sua própria máquina pública para sustentar!!!

Já imaginou se fosse possível “desemancipar” a Serra? Se todo o dinheiro gasto para manter o Executivo e o Legislativo fosse revertido em obras para a população? 

Certamente a nossa qualidade de vida não seria tão ruim com tanto dinheiro jorrando para dentro dos bolsos de uma minoria de gente que não nos representa. Que não dá conta do recado.

Vereadores, em geral, limitam-se a promover oba-oba ou criar datas, muitas até inusitadas... E os deputados, com salários e despesas superiores a dos vereadores, não fogem a regra. Hoje, por exemplo, foi sancionada uma Lei, de autoria do deputado estadual Sergio Majeski (PSDB), que cria o Dia estadual do Funk. 

Nada contra esse gênero, mas acredito que seria melhor, mais digno e eficiente se criassem projetos e leis que garantissem a capacitação de grupos e profissionais envolvidos com esse estilo. Mas como o objetivo é para criar um oba-oba, "puxar o saco", ganhar a simpatia dos apreciadores do gênero e repercussão na mídia... torna-se oportuno e inevitável que nossos edis criem essas datas comemorativas ou "massageiem" o ego de alguma personalidade ou classe operária concedendo-lhes títulos, certificados ou breve homenagens.