Mistérios e Segredos do Sítio Casarão

Mystery and Secrets of the ranch townhouse

domingo, 15 de dezembro de 2013

POLÍTICOS TENTARAM BENEFICIAR EMPRESAS E FERRAR COM O POVO SERRANO!!!

Há 18 anos a Prefeitura da Serra beneficiou empresas, associações e órgãos públicos do Estado com a doação de áreas, na época, de domínio do município. 

Foram onze contemplados nessa leva, entre duas empresas do setor atacadista. Mas, a cessão implicava na construção de um Espaço Cultural para a população: que não saiu do papel até hoje.

A concessão objetivava fomentar a economia, gerar empregos e atrair novos negócios para uma região pouco valorizada, em 1995. De acordo com a Lei municipal 1855/1995, duas das beneficiadas, Dadalto S/A e Mercantil Reis Magos Ltda – antigo “Estoque”-, receberam terrenos na metragem de 4.966,50m2 (para loja de departamento) e 3.600 m2 (loja de supermercado), localizados na Avenida Eudes Scherrer de Souza, em Laranjeiras. Juntas tinham a obrigação de construir – arcando com todos os custos da obra - o Espaço Cultural, como contrapartida.

O local teria que ocupar 800m2, na mesma quadra, e seria de domínio da Fundação de Proteção à Vida. Até hoje à administração da Serra não sabe se o acordo foi cumprido. Inclusive, o local onde deveria abrigá-lo pode ser hoje um estacionamento, suspeita o vereador Nacib Haddad Neto (PDT). “Que Fundação é essa?”, questionou o edil.

Nós estamos pedindo a retomada porque todas (Dadalto S/A e Estoque) perderam o direito (do uso do terreno) por não cumprirem a contrapartida. Como não respeitaram a lei, o descumprimento do prazo previsto nos artigos 3º e 4º culminará no retorno ao patrimônio público municipal das áreas doadas”, destacou o vereador.

Ainda segundo Nacib, a contribuição dos empreendimentos para o desenvolvimento de Laranjeiras não pode ser questionado, entretanto propõe que as empresas e a prefeitura encontrem uma alternativa, respeitando o município. Pela lei as beneficiadas deveriam entregar a obra em um ano a contar da lavratura das escrituras. O descumprimento acarretaria retorno do terreno doado. O pedetista levou o caso ao Ministério Público Estadual (MPES).

Em 2007, após 12 anos da doação, a Lei 3124 promulgada pela Câmara de Vereadores, tentou retirar a obrigatoriedade da construção do Espaço Cultural das duas empresas. Porém, no mesmo ano foi declarada inconstitucional.

Já a PMS, por meio de nota, informou que pretende abrir um diálogo com as empresas. A reportagem entrou em contato com as duas empresas, porém não obteve sucesso com a Mercantil e a Dadalto não comentou até o fechamento da edição.

FONTE: ES Hoje

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