Estudo da USP detecta concentrações expressivas de arsênio em arroz
Letícia Moreira / Folhapress |
Do UOL, em São Paulo
O arroz, um dos principais grãos da dieta do brasileiro, se não
submetido a um controle de qualidade eficaz, pode apresentar uma
concentração de variações da substância arsênio acima do ideal. O alerta
vem de uma pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de
Ribeirão Preto (FCFRP) da USP. "Tal concentração elevada pode
contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas, como o câncer",
observa o farmacêutico-bioquímico Bruno Lemos Batista, autor do estudo.
Batista identificou concentrações expressivas da substância arsênio em
diversas variedades de arrozes comercializados no país, tais como o tipo
branco (polido), o arroz integral (sem polimento) e parboilizado (do
inglês partial boiled, ou seja, parcialmente fervido).
Nas análises,
foram constatados níveis moderadamente elevados, na faixa dos 222
nanogramas (ng) de arsênio por grama de arroz, similares a concentrações
encontradas em arrozes de outros países como a China. O arroz do tipo
integral foi um dos que apresentaram maiores concentrações, pois, em
geral, o arsênio pode se acumular no farelo.
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FONTE: UOL
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