De 2006, quando o projeto foi iniciado, até junho de 2012, Iskandar atraiu US$ 31,2 bilhões em investimentos estrangeiros. [Imagem: Divulgação] |
Iskandar Malásia - este é nome da primeira "metrópole inteligente" do sudeste asiático.
A cidade está sendo construída com fundações firmes em princípios de integração social, baixas emissões de carbono, economia verde, tecnologias verdes, sustentabilidade e todos os demais conceitos relacionados com uma nova economia mundial.
Mas será que o caminho é realmente investir em cidades? Parece que sim, desde que sejam cidades concebidas em novos formatos.
As Nações Unidas estimam que a população humana passará dos atuais 7
bilhões para 9 bilhões até 2050 - e mais de 6 bilhões vão viver em
ambientes urbanos, um número que é quase o dobro de hoje.
Esse aumento exigirá a construção de uma cidade de 1 milhão de habitantes a cada semana até 2050, segundo cálculos dos especialistas.
Além disso, o estresse ambiental causado por esse intenso crescimento
urbano será imenso - mais de 70% das emissões de CO2 hoje se relacionam
com as necessidades das cidades.
É por isso que especialistas internacionais afirmam que
Iskandar e outros empreendimentos do tipo são modelos para o
desenvolvimento urbano sobretudo nos países emergentes, com populações que crescem a taxas mais altas.
E dinheiro para isso também parece não faltar.
Iskandar já se mostrou um poderoso ímã para o investimento privado, incluindo enormes estúdios da Pinewood Films, o primeiro parque temático Legoland da Ásia, e campi
remotos de diversas universidades ocidentais, incluindo Universidade
Newcastle do Reino Unido, Universidade de Southampton e Marlborough
College, todas localizadas na "edu-city" de 140 hectares.
De 2006, quando o projeto foi iniciado, até junho de 2012, Iskandar
atraiu US$ 31,2 bilhões em investimentos, 38% dos quais vindos de fontes
estrangeiras.
Isso é menos do que custará a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
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FONTE: Inovação Tecnológica
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