Os professores Wilson Uieda, do Departamento de Zoologia do Instituto de Biociências da Unesp, Câmpus de Botucatu, e Vidal Haddad, da Faculdade de Medicina da Unesp, Câmpus de Botucatu, publicaram no International Journal of Dermatology, edição de 2013, o artigo ‘Cockroach (Blatella germanica) bites in Amazonian indigenous peoples’.
Os autores observam que as baratas são insetos presentes em todos os ambientes, incluindo habitações humanas. Eles são responsáveis por efeitos adversos em seres humanos, tais como os fenômenos alérgicos, transmissão de infecções e penetração no canal auditivo de seres humanos.
Quanto as mordidas, essas se assemelham a um arranhão superficial na pele, já que as baratas não possuem dentição e, por isso, fazem uma espécie de ‘raspagem’, e então se alimentam, por exemplo, da queratina da unha e da pele a seu redor.
As mordidas são descritas em alguns ambientes onde há falta de higiene, restrição de espaço e superpopulação de insetos.
Segundo Haddad, as mordidas em si não representam perigo para a
população. A limpeza da área afetada e a aplicação da medicação adequada
ao ferimento são suficientes para tratar as lesões. O dermatologista
afirma, porém, que o diagnóstico é importante para alertar sobre a
situação sanitária do local onde o paciente vive.
São descritas duas aldeias indígenas na região amazônica com grandes populações da espécie Blattella germânica que mostra uma alta taxa de mordidas de barata em indivíduos adormecidos. O problema parece ser comum na região embora seja raro nos ambientes urbanos.
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