Walter Conde
ESSE ABSURDO SOMENTE OCORRE NO ESPÍRITO SANTO DEVIDO A DUAS
INCOMPETÊNCIAS:
- A DO GOVERNADOR, QUE NÃO PRIORIZA A EDUCAÇÃO E A
DIVERSIFICAÇÃO E EXPANSÃO DA ECONOMIA, PARA GERAÇÃO DE EMPREGO E
- DO CURIOSO EM SEGURANÇA DE PERNAMBUCO, QUE NEM CONHECE A CIDADE E MAU SABE ANDAR COM O USO DE GPS!
- DO CURIOSO EM SEGURANÇA DE PERNAMBUCO, QUE NEM CONHECE A CIDADE E MAU SABE ANDAR COM O USO DE GPS!
Foto: Carlos Alberto Silva / arquivo |
Por insegurança, famílias abrem mão de velórios durante a madrugada.
Dependendo do bairro, até as funerárias orientam famílias a não velar o corpo, por medo de bandidos.
Leonardo Soares
A tradição de fazer vigília para ficar o maior tempo possível ao lado do ente querido que faleceu vem perdendo espaço para o medo e a insegurança. Com a burocracia na liberação do corpo e o horário restrito de sepultamento nos cemitérios, as famílias têm preferido abrir mão dos velórios para evitar que amigos e parentes fiquem expostos ao risco de assaltos e à violência.
É difícil esquecer a lembrança do que seria um último adeus tranquilo e que virou uma constatação do desrespeito e da violência. Quem garante é uma aposentada de 53 anos, moradora de um bairro marcado pela insegurança e pelo tráfico de drogas em Vila Velha. Em um gesto de solidariedade, a irmã dela ofereceu a garagem para que o corpo de um vizinho fosse velado, mas durante a noite, as pessoas presentes foram surpreendidas por estranhos no meio do velório.
"Oferecemos o espaço por ser um vizinho. Velamos durante a noite toda e as pessoas foram embora aos poucos, cansadas. Foi quando percebemos, por volta das 3 horas da manhã, que começaram a passar carros muito lentamente no local. Motos também. Paravam, olhavam para dentro da garagem onde o corpo era velado e depois seguiam com os veículos".
Pouco mais tarde, a situação ficou insustentável. "Às 4 horas, um carro parou e o motorista ficou de longe, olhando para dentro. Ficamos assustados. Um parente nosso foi ao portão e perguntou o que o homem desejava. Ele disse que só queria saber de quem se tratava. Ele entrou, deu dois tapas no rosto do rapaz morto e saiu, arrancando com o carro. Fechamos tudo rapidamente".
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FONTE: GazetaOnlLne
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