Mistérios e Segredos do Sítio Casarão

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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

PESCADORES INSATISFEITOS COM COBRANÇAS DA COLÔNIA Z13!

PESCADORES RECLAMAM DE COBRANÇAS ABUSIVAS DA COLÔNIA Z13

Categoria relata falta de informações sobre as taxas cobradas, e uma quantia a mais com relações à Colônia de Conceição da Barra.

SÃO MATEUS - Pescadores de Guriri estão descontentes com as cobranças da Colônia de Pescadores de São Mateus Z13.

De acordo com a pescadora artesanal Josiene Clarindo Teixeira, a Z-13 cobrou o total de R$ 265 a ela, para que fosse liberada as documentações da pescadora. Josiene, como todos os pescadores, ficam proibidos de acordo com Lei Nacional, a pescar durante quatro meses, devido ao período de Defeso da Piracema. “Fui até a Z13 e para começar, a secretária que estava lá me tratou muito mal, isso é constante, mas é o de menos. O pior é que eu não tenho essa quantia para pagar. Eu não entendo o porque de tanta cobrança e para falar a verdade, nunca foi explicado”, diz ela.

A Josiene é casada com outro pescador, o Robson Pinto, que também se diz insatisfeito. “Se somos filiados à Colônia, tudo tem que ser prestado conta, eu nunca vi isso acontecer. E tem outra, nós fizemos um curso há uns dois anos, pagamos taxas de exames do nosso bolso, e a Z13 disse que receberíamos uma caderneta verde, que daria direito a nós trabalharmos legalmente embarcados. Cadê essa caderneta que nunca veio? Além de não termos recebido o documento, também não soubemos informações mais sobre ele, e nosso dinheiro foi para onde?”, desabafa.

Entre outras reclamações que os pescadores alegam, é a finalidade do Cad Pesca, um serviço que custa a cada um deles o pagamento de R$ 50. “Eu não sei para onde esse dinheiro vai e nem para que serve. O que fazemos é só pagar e sem retorno algum. Mas de uma coisa sei, tem muita gente inscrita e recebendo como pescador e nunca nem entrou no mar, muita coisa tem por trás disso e queremos descobrir a verdade”, disse o pescador Sérgio Nascimento Bazoni.

Os pescadores de Guriri ainda reclamam das atas das reuniões que nuca são expostas para eles e de recibos frios. “Temos recibos que não têm validade nenhuma, são papeis normais como qualquer outro,  numa folha”, disse a pescadora Vera Freire dos Santos.
O vínculo empregatício de funcionários, parentes da presidente da Colônia, a Maria da Glória de Araújo Santos, também é outro problema visto pela categoria. “Porque tem que ser parente dela lá dentro? E se pagamos a anuidade é porque queremos benefícios, queremos que alguém busque nossos direitos, pois tem muito pescador que não sabe nem ler, nós não temos como ir atrás de burocracias, isso é para fazerem para nós”, falou outro pescador, o Walace Lopes da Silva.

A categoria ainda comparou o valor das cobranças dos pescadores de Conceição da Barra e de São Mateus, sendo, segundo eles, a da Colônia mateense de R$ 245 e da barrense, R$ 110. “Eu não concordo com isso. Lá eles têm direito a dentista e até socorro caso o barco quebre, aqui nós não temos nada disso e temos que pagar ainda toda esta quantia para conseguir a liberação, para dar a nossa entrada no Ministério do Trabalho e termos direito ao Seguro anual”, disse Sérgio.

ENTREVISTA COM A PRESIDENTE DA COLÔNIA DE PESCADORES Z13.

“Não usei carro da Colônia durante campanha, nem adesivei” MARIA DA GLÓRIA DE ARAÚJO SANTOS, presidente da Colônia de Pescadores Z13

Em entrevista a Folha Acadêmica, a presidente da Colônia de Pescadores Z13, Maria da Glória de Araújo Santos, informou sobre os questionamentos dos pescadores.

CLIQUE AQUI PARA LER A ENTREVISTA COMPLETA!  

FONTE: Folha Acadêmica

 

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