Prometeu e não cumpriu: alagamentos continuam em VV.. |
Na tentativa de reverter a repercussão negativa das alterações no Plano Diretor Municipal (PDM), anulado pela Justiça recentemente, o prefeito de Vila Velha, Neucimar Fraga (PR), afirmou, em entrevista à rádio CBN-Vitória, que irá reabrir o debate sobre o tema e que, mesmo assim, ainda haverá pessoas insatisfeitas. “Sempre haverá pessoas contra e a favor”. Ele disse ainda que alguns ambientalistas que criticam o “novo” plano querem fazer reserva de mercado ambiental no município.
A reabertura dos debates com a população é uma recomendação da Justiça, porém, a denúncia feita por Neucimar Fraga acirrou o clima de animosidade entre a sociedade civil organizada e o prefeito, desde que as alterações do PDM foram aprovadas em 2011 pela Câmara.
Enquanto a sociedade civil organizada e os ambientalistas acusam o debate do PDM de ser antidemocrático e pautado pelo interesse de um grupo de empresários, o prefeito inverteu as críticas ao acusar “alguns” ambientalistas de estarem defendendo interesses de grupos contrários ao PDM que estão politizando o debate. Ao ser pressionado pela jornalista a dar nome aos bois, Neucimar afirmou que só revelaria os nomes dos ambientalistas caso seja interpelado judicialmente.
Com um ponto a menos na briga, visto que o PDM foi anulado pela Justiça por apresentar riscos ambientais à região e devido à falta de debate com a população, Neucimar reafirma, sobretudo, que irá reabrir o debate e, desta forma, manter o projeto de criar um Polo Industrial no Xuri, em Vila Velha – hoje considerada área rural pela atual PDM, o que inviabilizaria a instalação de indústrias no local.
A reabertura dos debates com a população é uma recomendação da Justiça, porém, a denúncia feita por Neucimar Fraga acirrou o clima de animosidade entre a sociedade civil organizada e o prefeito, desde que as alterações do PDM foram aprovadas em 2011 pela Câmara.
Enquanto a sociedade civil organizada e os ambientalistas acusam o debate do PDM de ser antidemocrático e pautado pelo interesse de um grupo de empresários, o prefeito inverteu as críticas ao acusar “alguns” ambientalistas de estarem defendendo interesses de grupos contrários ao PDM que estão politizando o debate. Ao ser pressionado pela jornalista a dar nome aos bois, Neucimar afirmou que só revelaria os nomes dos ambientalistas caso seja interpelado judicialmente.
Com um ponto a menos na briga, visto que o PDM foi anulado pela Justiça por apresentar riscos ambientais à região e devido à falta de debate com a população, Neucimar reafirma, sobretudo, que irá reabrir o debate e, desta forma, manter o projeto de criar um Polo Industrial no Xuri, em Vila Velha – hoje considerada área rural pela atual PDM, o que inviabilizaria a instalação de indústrias no local.
Das mais de 100 alterações feitas no PDM aprovado em 2007, ele afirma que irá manter todas, menos as que foram vetadas por ele e que fazem referência à redução de áreas ambientais.
Ele afirmou, inclusive, que não há conflito entre a mudança de Zonas de Especial de Interesse Ambiental (Zeias) para Zonas de Interesse Turístico (Zits), porém, segundo as previsões do que é chamado de “novo” PDM, as ocupações das áreas turísticas poderão ser feitas através de decretos, inclusive, por condomínios horizontais, conforme confirmou o prefeito em entrevista a Século Diário.
Já na área rural, que poderá ser transformada em área urbana, o prefeito disse que irá gerar imposto e que o município terá 35% da área do polo para destinar para o interesse público.
Nem os internautas nem os ouvintes da rádio CBN ficaram satisfeitos com as explicações do prefeito. Neucimar foi contestado nas redes sociais, como Facebook e Twitter. Os internautas afirmam que os empresários não estão primando pelo desenvolvimento da região e sim pela exploração do município.
Segundo Neucimar, o estudo para a instalação de empresas no Xuri foi patrocinado por um grupo de empresários. O prefeito disse que não havia nenhum problema em fazer o estudo em parceria com a iniciativa privada. “O polo não foi para a Darly Santos onde há uma estrutura já estabelecida porque lá, eles querem alugar as áreas, e não há como implantar um polo em áreas alugadas”. Ele reclamou também dos altos valores dos terrenos que, segundo ele, chegam a custar R$ 500 o metro quadrado.
Mas, segundo os internautas, o polo será implantado no Xuri porque lá estão localizadas as glebas de terras dos empresários – sem nomes divulgados – responsáveis pelo estudo que norteou as alterações do PDM, aprovadas em 2011.
FONTE: SÉCULO DIÁRIO
Nenhum comentário:
Postar um comentário