A luta para salvar e preservar o Sítio Casarão gamha forças que vão além dos limites municipal.
As comunidades da Serra agora contam com o apoio e a manifestação de cidadãos de outros municípios e, até mesmo, de outros Estados e países.
Na Visita Técnica tivemos a manifestação da Prefeitu-ra, demonstrando interesse em solucionar a questão.
Ocorrida no último dia 27, no Sítio Casarão, essa visita permitiu que fosse estabelecida a comunicação entre as partes envolvidas, onde estiveram presentes representantes da Prefeitura, MRV Egenharia, Jor-nal Tempo Novo, as comunida-des, por meio do Instituto Goiamum e Movimento Defesa da Serra e o Dr. Saint Clair Nascimento Júnior, Promotor de Justiça Cível.
Por um lado, a MRV Engenharia se dispôs a abrir mão da área do terreno onde se encontra o Casarão e a Mata Atlântica. Entretanto, negocia com a prefeitura alteração no Plano Diretor Urbano – PDU, da região, para que possam ajustar o número de pavimentos dos prédios, que passariam de 4 para 5 andares. Assim, recuperam as unidades perdidas com a redução no número de blocos.
Por outro, as comunidades desejam a preservação total da área do Sítio Casarão pois considerarem “o todo” parte de toda a história do local e importante para a criação de um parque. Consideram também que os prédios irão comprometer e ocultar a bela paisagem, descaracterizando-a.
Já a Prefeitura diz que estão negociando com a MRV uma solução para o problema e demonstra preocupação em encontrar uma solução. Esperamos que essa preocupação seja com seus munícipes e que a dedicação dispensada seja voltada para o bem do povo.
A MRV afirma que sempre age dentro das normas e que fez todos os procedimentos legais e necessários para a construção do empreendimento na região. Informaram que só não iniciaram as obras em respeito as comunidades e que a demora na solução do problema traz prejuízos para a empresa.
Mas parece que a coisa não é tão simples assim. O Sítio Casarão encontra-se embargado por questões ambientais e de tombamento. Ignorar essas duas situações é, digamos assim, perder o “juízo”.
Pelo seu tamanho, por possuir empreendimentos em várias regiões do Brasil e projetos de contrapartida social em outros Estados, esperávamos uma retribuição nesse sentido, da Construtora, já que o Estado acolheu inúmeros empreendimentos, principalmente no município da Serra, onde iniciou seus investimentos.
Lamentamos por não sermos merecedores dessa atenção.
Entretanto, acreditamos que empresas parceiras e/ou pessoas de boa vontade em investir no social não faltem por aqui. Essa premissa é tão verdadeira que já temos a manifestação de uma pequena empresaria em ajudar na construção do Lar dos Idosos, tão escassos no Brasil inteiro. Na verdade, é uma vontade pessoal de fazer algo pelo social que vai além do interesse do “fazer para se promover”.
A Audiência Pública será no dia 13/07, às 13h, no Ministério da Público, em Vitória (em frente ao pedágio da 3ª ponte).
A presença de todos é importante para reiterar o interesse na preservação do Sítio Casarão que vai além das fronteiras do Município, do Estado e do Brasil.
Um comentário:
E não se salvou nada.....
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