Mistérios e Segredos do Sítio Casarão

Mystery and Secrets of the ranch townhouse

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

O GRITO DE INDEPENDÊNCIA, NAS URNAS!

"Precisamos passar o sistema político brasileiro a limpo e o melhor papel para isso são os que depositaremos nas urnas!"

Chegamos a mais um 7 de Setembro com os velhos protestos disputando as atenções nessa data em que uma palavra tão importante como “independência” parece não fazer sentido algum em um país de regime democrático em que seus cidadãos tem o poder de tirar e conduzir ao poder representantes dignos de estarem lá.

Em muitos países, parece uma utopia, e muitas das vezes é, adolescentes, jovens, adultos, velhos...vislumbrarem uma democracia. A seus modos, cada um deseja independência, essa liberdade (autonomia) que possibilita participarem politicamente da gestão pública, garantindo uma qualidade de vida por meio do direito de serem os principais responsáveis pelas escolhas de seus representantes.

Em nosso Brasil temos o privilégio de experimentar, desde jovem, o exercício de exercer a cidadania ajudando a eleger cidadãos que irão nos representar no poder de forma digna e sensata. 
Em 7 de setembro de 1822, com o grito de "Independência ou morte" de D. Pedro I, o Brasil tornou-se um país livre do domínio português. Daí pra frente, nossa história vem sendo marcada por uma sucessão de erros por sempre termos no poder oportunistas que, por meio de manobras politiqueiras e de falácias, mesmo em regime aberto, conseguem iludir, manipular e convencer o povo brasileiro que são nossas melhores opções de voto, nossos salvadores sem nunca terem sido, tornando-se ainda mais poderosos a cada mandato e garantindo a manutenção de um sistema politiqueiro corrupto que, até hoje, se mantém no poder. 
Segundo a historiadora Isabel Lustosa, autora do livro “Histórias de Presidentes - a República no Catete”, um país independente é aquele que, além de ter total autonomia para cuidar de todas as coisas que acontecem nos limites geográficos de suas fronteiras é também ser uma nação governada de acordo com o que foi definido pelo povo a partir de suas tradições ou convicções sem que o governo de qualquer outro país possa interferir. Ser independente é ser capaz de decidir sobre o regime político que lhe convém, sobre a maneira de organizar a administração, a economia, a política e as demais instituições sociais.
Para Isabel Lustosa o Brasil organiza sua vida interna de acordo com o que decidem os cidadãos brasileiros por meio de seus deputados e senadores, eleitos pelo voto direto em eleições livres.
Partindo dessa brilhante constatação, que dói em qualquer cidadão provido da lucidez de sua importância enquanto eleitor, devemos refletir sobre a manifestação de nossas insatisfações, indignações e revoltas contra o sistema politiqueiro em que vivemos.
Passamos por uma crise politiqueira onde oportunistas que ocupam o poder defendem-se dos oportunistas que desejam toma-lo. E nós somos o foco principal de ambos que tentam nos manipular, cada qual a sua maneira, nos convencendo de que nos representam, que são a nossa salvação.
Nessa novela infeliz, assistiremos provavelmente o mesmo final de sempre: oportunistas sendo reconduzidos ao poder, por nós, como se esses não fizessem parte da corja corrupta que sempre se beneficiou dos esquemas fraudulentos e corruptos que, há anos, assistimos perplexos estampados nos meios de comunicação.
 "Não basta gritar pelo fim da corrupção, é preciso ignorar os corruptos, nas urnas!"
Mudar é preciso, mas reconduzir ao poder as velhas raposas politiqueiras que sempre estiveram nele, seja nas instâncias municipal, estadual ou federal é permitir ser manipulado, usados, extorquido garantindo aos corruptos, com o nosso voto, a manutenção do sistema politiqueiro que sempre furtou dos brasileiros sua qualidade de vida.
Devemos sim comemorar a nossa independência e melhor, rever nossas atitudes como eleitores. Temos o poder de mudar esse país, de corrigir nossos erros eleitorais cometidos nas urnas, ignorando a candidatura dos que sempre estiveram dentro desse processo politiqueiro e mostrar que estamos cansados das falácias, falcatruas, conchavos oportunistas e corruptos que sempre usaram em suas campanhas. 
Devemos ignorar as pesquisas de intenções de votos que são apresentadas como indicadoras de que os que lideram as disputas são os melhores candidatos. O tempo mais do que provou que os que sempre lideraram nunca foram nossas melhores opções e que por causa dessas, cometemos erros consecutivos, delegando mais poderes aos que nunca deveriam tê-los.
Fora PT, PMDB, PSDB, PSD... fora todos aqueles que a cada mandato mudam de lado conforme suas conveniências. Fora oportunistas que sentam em seus rabos tentando nos convencer que o rabo do outro é mais sujo... Fora todos que estão na gestão pública, velhos oportunistas perpetuados na cena pública e que nunca, de fato, provaram ser dignos do nosso voto.
As urnas deverão ser o depósito de nossas insatisfações, indignações, revoltas... o local onde devemos depositar o nosso grito de independência contra a corrupção e corruptos!
 

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