"Precisamos passar o sistema político brasileiro a limpo e o melhor papel para isso são os que depositaremos nas urnas!"
Chegamos
a mais um 7 de Setembro com os
velhos protestos disputando as atenções nessa data em que uma palavra tão
importante como “independência”
parece não fazer sentido algum em um país de regime democrático em que seus
cidadãos tem o poder de tirar e conduzir ao poder representantes dignos de
estarem lá.
Em muitos
países, parece uma utopia, e muitas das vezes é, adolescentes, jovens, adultos,
velhos...vislumbrarem uma democracia. A seus modos, cada um deseja independência,
essa liberdade (autonomia) que possibilita participarem politicamente da gestão
pública, garantindo uma qualidade de vida por meio do direito de serem os principais
responsáveis pelas escolhas de seus representantes.
Em nosso Brasil temos o privilégio de experimentar,
desde jovem, o exercício de exercer a cidadania ajudando a eleger cidadãos que
irão nos representar no poder de forma digna e sensata.
Em 7 de setembro de 1822, com o grito de
"Independência ou morte" de D. Pedro I, o Brasil tornou-se um país
livre do domínio português. Daí pra frente, nossa história vem sendo marcada
por uma sucessão de erros por sempre termos no poder oportunistas que, por meio
de manobras politiqueiras e de falácias, mesmo em regime aberto, conseguem
iludir, manipular e convencer o povo brasileiro que são nossas melhores opções
de voto, nossos salvadores sem nunca terem sido, tornando-se ainda mais
poderosos a cada mandato e garantindo a manutenção de um sistema politiqueiro
corrupto que, até hoje, se mantém no poder.
Segundo a historiadora Isabel Lustosa, autora do livro “Histórias de Presidentes - a República no Catete”, um país
independente é aquele que, além de ter total autonomia para cuidar de todas as
coisas que acontecem nos limites geográficos de suas fronteiras é também ser uma
nação governada de acordo com o que foi definido pelo povo a partir de suas
tradições ou convicções sem que o governo de qualquer outro país possa
interferir. Ser independente é ser capaz de decidir sobre o regime político que
lhe convém, sobre a maneira de organizar a administração, a economia, a
política e as demais instituições sociais.
Para Isabel
Lustosa o Brasil organiza sua vida interna de acordo com o que decidem os
cidadãos brasileiros por meio de seus deputados e senadores, eleitos pelo voto
direto em eleições livres.
Partindo dessa brilhante constatação, que dói em qualquer
cidadão provido da lucidez de sua importância enquanto eleitor, devemos refletir
sobre a manifestação de nossas insatisfações, indignações e revoltas contra o
sistema politiqueiro em que vivemos.
Passamos por uma crise politiqueira onde oportunistas
que ocupam o poder defendem-se dos oportunistas que desejam toma-lo. E nós
somos o foco principal de ambos que tentam nos manipular, cada qual a sua
maneira, nos convencendo de que nos representam, que são a nossa salvação.
Nessa novela infeliz, assistiremos provavelmente o
mesmo final de sempre: oportunistas sendo reconduzidos ao poder, por nós, como
se esses não fizessem parte da corja corrupta que sempre se beneficiou dos
esquemas fraudulentos e corruptos que, há anos, assistimos perplexos estampados
nos meios de comunicação.
"Não basta gritar pelo fim da corrupção, é preciso ignorar os corruptos, nas urnas!"
Mudar é preciso, mas reconduzir ao poder as velhas
raposas politiqueiras que sempre estiveram nele, seja nas instâncias municipal,
estadual ou federal é permitir ser manipulado, usados, extorquido garantindo
aos corruptos, com o nosso voto, a manutenção do sistema politiqueiro que sempre
furtou dos brasileiros sua qualidade de vida.
Devemos sim comemorar a nossa independência e
melhor, rever nossas atitudes como eleitores. Temos o poder de mudar esse país,
de corrigir nossos erros eleitorais cometidos nas urnas, ignorando a
candidatura dos que sempre estiveram dentro desse processo politiqueiro e
mostrar que estamos cansados das falácias, falcatruas, conchavos oportunistas e
corruptos que sempre usaram em suas campanhas.
Devemos ignorar as pesquisas de
intenções de votos que são apresentadas como indicadoras de que os que lideram as
disputas são os melhores candidatos. O tempo mais do que provou que os que
sempre lideraram nunca foram nossas melhores opções e que por causa dessas,
cometemos erros consecutivos, delegando mais poderes aos que nunca deveriam tê-los.
Fora PT, PMDB, PSDB, PSD... fora todos aqueles que
a cada mandato mudam de lado conforme suas conveniências. Fora oportunistas que
sentam em seus rabos tentando nos convencer que o rabo do outro é mais sujo...
Fora todos que estão na gestão pública, velhos oportunistas perpetuados na cena
pública e que nunca, de fato, provaram ser dignos do nosso voto.
As urnas deverão ser o depósito de nossas insatisfações,
indignações, revoltas... o local onde devemos depositar o nosso grito de independência
contra a corrupção e corruptos!
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