Repórter e fotógrafo de Século Diário são revistados pela polícia.
Mesmo após se identificar, a
jornalista Flávia Bernardes “pagou geral”. “Durante o tempo em que
fiquei ‘detida’, fui cerceada do meu direito de trabalhar.”
Ditadura nunca mais! Lute pela liberdade de expressão. |
A oitava edição do movimento “Não é por 20 centavos, é por direitos ES”
tinha tudo para acabar na paz, não fosse, mais uma vez, a ação
truculenta da polícia, que quis dar aos manifestantes uma prova de
autoritarismo.
Depois de passarem 15 minutos gritando palavras de ordem contra o grupo
de comunicação capixaba, que é afiliado à Rede Globo, e lançando
aviõezinhos de papel em direção ao prédio da Gazeta, os manifestantes
abriram uma discussão para debater os rumos do protesto. O local
escolhido foi o Centro de Convenções Vitória, onde supostamente estaria o
governador Renato Casagrande.
Se o governador estava ou não no evento ninguém do grupo pôde conferir. A
“ratoeira” armada pelos policiais, na proximidade do Hospital da
Polícia Militar (HPM), na Avenida Joubert de Barros, deixou os
manifestantes encurralados. Neste momento, a polícia iniciou uma
operação pente-fino, fazendo uma revista completa nos pertences e corpos
dos manifestantes.
(...)
Sindijornalistas solta nota de repúdio
Sobre o cerceamento à liberdade de imprensa ocorrido ontem.
Mais uma vez a PM de Casagrande agiu com truculência e falta de
respeito com a imprensa no protesto de ontem. Mesmo portando
identificação, profissionais do Século Diário foram truculentamente
abordados, detidos e revistados, sendo tratados como se fossem bandidos.
A SESP, mais uma vez, desrespeitou o que nos garantiu em reunião, que
todos os policiais estariam sempre identificados.
Hoje, o comandante da
operação se negou a se identificar quando a imprensa o abordou. "Não
existe lei que me obrigue a me identificar". No entanto, esses mesmos
policiais sem identificação, abordaram e obrigaram que manifestantes se
identificassem, inclusive tirando foto dos rostos desses. Repúdio total à
mais esta ação violenta e desproporcional.
O Sindicato dos Jornalistas
repudia qualquer tentativa de cerceamento à liberdade de imprensa.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA, AQUI!
FONTE: Século Diário
No momento da revista, a repórter conta que se identificou à polícia
como jornalista. Mostrou a crachá e disse que estava fazendo a cobertura
do protesto. Foi ignorada. Uma PM foi destacada para revistar a
jornalista.
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