As ruas de São Paulo, ontem, foram palco de cenas de violência e repressão contra os protestos que há mais de uma semana cobram do governo a redução das tarifas de ônibus e metrô.
Além de São Paulo, diversas capitais aderiram ao movimento e estão
levando essa indignação às ruas. Mas a discussão da tarifa é apenas o
estopim de uma demanda há tempos reprimida: os governos municipais,
estaduais e federal devem rever com urgência suas políticas de
mobilidade urbana.
O Greenpeace é uma organização que tem em seu DNA o protesto pacífico
como forma de cobrar mudanças de atitudes de governos e de corporações.
Lamentamos as cenas divulgadas nos últimos protestos e pedimos o fim da
qualquer ato de violência. De qualquer maneira, defenderemos sempre o direito à manifestação não violenta, afinal ela é um instrumento da democracia.
Os protestos devem continuar e o poder público precisa estar aberto
ao diálogo. Balas de borracha, bombas de efeito moral e cassetetes são
incapazes de calar inconformismos e desejos de mudanças.
Marcelo Furtado
Diretor-executivo do Greenpeace Brasil
Diretor-executivo do Greenpeace Brasil
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