O trecho da ciclovia que desabou no Rio. C. Coimbra Ag. O Globo |
A corrupção promove tragédias que sempre tiram a vida ou deixam gravemente feridos cidadãos comuns, que pagam altos impostos por serviços mal prestados, obras mal executadas, negociatas, conchavos, manobras politiqueiras... essas deveriam nos causar muito mais indignação, a tal ponto de levar para as ruas não um povo dividido e sim unido contra o Sistema Político corrompido e repleto de falhas. Chega de "pagarmos o pato"!
A ciclovia suspensa que desabou no Rio de Janeiro e matou dois ciclistas é uma obra da Prefeitura, inaugurada há 3 meses, pelo prefeito do PMDB, Eduardo Paes. Segundo consta, a construtora foi a Concremat, empresa da família de Antônio Pedro Viegas
Figueira de Mello, secretário municipal de turismo nomeado por Eduardo
Paes, do PMDB. Consta ainda que o Sr. Antônio Pedro já foi condenado a devolver R$ 5 milhões aos cofres públicos
da prefeitura. Nessa sentença, o secretário pagou a empresa L21
Participações, sem licitação, para explorar comercialmente os bailes de
carnaval. Além disso, a Concremat aparece em investigação da Lava Jato e tem outros contratos com a prefeitura e o governo estadual do
RJ, também do PMDB que, ao que parece, irá governar o Brasil.
Vale lembrar que o dono de outra
empreiteira, a Carioca Engenharia, delatou ter pago parte de propinas de
R$ 52 milhões ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) relativas às obras do
Porto Maravilha.
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