Cidades precisam de planejamento para reduzir impactos dos desastres.
O especialista Joan Clos ressalta
que o custo de preparação para enchentes é infinitamente menor do que de
recuperação após o desastre.
Livia Francez
Inundação, só em Vila Velha, afeta 35 mil pessoas |
Joan Clos foi prefeito de Barcelona depois das Olimpíadas de 1992 e atualmente comanda o braço da Organização das Nações Unidas (ONU)
responsável pelos assuntos das grandes cidades. O especialista
salientou que a avaliação de risco para inundações é muito difícil,
assim como para outros desastres naturais.
Ele ressaltou que enchentes e inundações afetam milhares de pessoas
todos os anos, com perdas de vidas. Antes de qualquer coisa, segundo
ele, é preciso investir em infraestrutura para prevenir os riscos. Um
sistema de drenagem é um componente básico de prevenção que nem todas as
cidades têm, como pontuou o especialista. Ao contrário, para ele,
faltam bons sistemas de drenagem na maioria das cidades com problemas
com enchentes.
O especialista acrescentou que a preparação contra o risco de todos os
desastres naturais é problemática devido aos altos custos associados a
este trabalho. Ele acredita que muitas autoridades estão divididas sobre
como gastar dinheiro em algo que pode nunca ocorrer.
No entanto, o custo de preparação é infinitamente menor do que o de
recuperação após o desastre natural, por isso, é importante um bom
planejamento urbano. Segundo Clos à revista, a preparação para desastres
e a capacidade da população de se adaptar após um momento de
adversidade são aspectos importantes do planejamento de áreas que já
sofreram desastres consideráveis.
Ele ressalta, ainda, a importância de reunir especialistas de alto nível, representantes dos governos nacionais e locais, organizações não-governamentais, institutos, fundações e indústrias para atingir as metas de redução da perda de vidas e bens.
Ele ressalta, ainda, a importância de reunir especialistas de alto nível, representantes dos governos nacionais e locais, organizações não-governamentais, institutos, fundações e indústrias para atingir as metas de redução da perda de vidas e bens.
FONTE: Século Diário
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