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Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Marco Feliciano (PSC-SP) |
Por Daniela Novais
A
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) concluiu a denúncia contra Marco
Feliciano (PSC-SP) e Jair Bolsonaro (PP-RJ) por campanha de ódio. Em
conjunto com mais de vinte entidades ligadas aos direitos humanos, a
entidade deve enviar ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN).
Os
grupos querem entrar com uma representação junto à Corregedoria da
Câmara, acusando os dois parlamentares de quebra de decoro parlamentar
em virtude de divulgação de vídeos considerados difamatórios, o que
poderia resultar na cassação dos mandatos de ambos.
Vídeos - Em um dos vídeos, Bolsonaro teria editado a fala de um professor do Distrito Federal em audiências na Câmara para acusá-lo de pedofilia e fez o mesmo com a fala de uma psicóloga do DF. O deputado utiliza imagens de deputados a favor da causa homossexual para dizer que eles são contrários à família.
Já
Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM)
da Casa, é denunciado por um vídeo atacando opositores políticos e
lideranças do movimento que são favoráveis à causa de Lésbicas, Gays,
Bissexuais, Transexuais e Travestis (LGBT), que foi postado pela
assessoria do deputado. Ele nega qualquer relação com o vídeo. “Não
fizemos o vídeo. A minha assessoria viu, achou interessante e postou”, disse.
Rebaixamento - Para
o presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) da OAB,
Wadih Damous, essas campanhas de ódio representam o rebaixamento da
política brasileira. “Pensar que tais absurdos partem de representantes
do Estado, das Estruturas do Congresso Nacional, é algo inimaginável e
não podemos ficar omissos. Direitos Humanos não se loteia e não se
barganha”, disse.
Em
reunião com a CNDH da entidade dos advogados estiveram presentes, além
dos deputados acusados na campanha difamatória, representantes da
secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, do
Conselho Federal de Psicologia, e ativistas dos movimentos indígena, de
mulheres, da população negra, do povo de terreiro e LGBT. Damous
garantiu que “a Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB será
protagonista no enfrentamento a esse tipo de atentado à dignidade
humana”.
FONTES:
Com informações do Correio do Brasil.
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