POR: Carlos Benevides Lima Junior FOTOS ANTIGAS DO ESPÍRITO SANTO
Lamentável. Infelizmente vivemos em um Estado onde os nossos gestores públicos, desprovidos de competências necessarias para tal função, só sabem administrar vendendo nossas riquezas naturais e nossos patrimônios com a desculpa de um desenvolvimento que só acontece no bolso deles e dos grandes empresários. A história no Brasil não é valorizada como deveria ser e, principalmente, preservada.
Nosso futuro tem sido edificado com a destruição do passado. O velho é sepultado para dar lugar ao novo que surge com suas linhas retas, de forma tão definida que dificilmente conseguimos separar uma edificação da outra e, juntas, transformam-se em um conjunto de caixotes de beleza igualitária, preservando apenas a imponência que revela uma certa ambição de querer alcançar o céu.
A CASA DO NAVIO - Para uns apenas era a Casa do Navio, para os mais descolados, da décadas de 60/70 a Boate Pelicano. Um prédio diferente que por décadas embelezou a orla da Praia da Costa, em Vila Velha, demolido no final dos anos 90 para contribuir com a verticalização da orla.
Se a cidade tivesse uma preocupação maior com seus patrimônios arquitetônicos, um Conselho de Cultura e Patrimônio significativo.... ai,ai. Dessa forma, assim se foi também a Casa do Dr. Benjamim Buaiz, que tinha até um mural do mais que famoso artista plástico Maurício Salgueiro, que foi demolido junto com a casa, que ficava também na orla da Praia da Costa.
Deus proteja o Convento da Penha e a Igreja do Rosário!
Se a cidade tivesse uma preocupação maior com seus patrimônios arquitetônicos, um Conselho de Cultura e Patrimônio significativo.... ai,ai. Dessa forma, assim se foi também a Casa do Dr. Benjamim Buaiz, que tinha até um mural do mais que famoso artista plástico Maurício Salgueiro, que foi demolido junto com a casa, que ficava também na orla da Praia da Costa.
Deus proteja o Convento da Penha e a Igreja do Rosário!
Lamentável. Infelizmente vivemos em um Estado onde os nossos gestores públicos, desprovidos de competências necessarias para tal função, só sabem administrar vendendo nossas riquezas naturais e nossos patrimônios com a desculpa de um desenvolvimento que só acontece no bolso deles e dos grandes empresários. A história no Brasil não é valorizada como deveria ser e, principalmente, preservada.
Nosso futuro tem sido edificado com a destruição do passado. O velho é sepultado para dar lugar ao novo que surge com suas linhas retas, de forma tão definida que dificilmente conseguimos separar uma edificação da outra e, juntas, transformam-se em um conjunto de caixotes de beleza igualitária, preservando apenas a imponência que revela uma certa ambição de querer alcançar o céu.
2 comentários:
Infelizmente essa é uma realidade global. Navego pelo google maps e por onde "viajo" me deparo sempre com as mesmas imagens. Nossas praias, nossas cidades costeiras, sao copias umas das outras, parecem irmas gemeas, clones, perderam a individualidade para um mundo cada vez mais global.
É fato, Rosa Purpura, lamentável realidade de um desenvolvimento que apaga o passado como se não fôssemos parte dele. A construção igualitária, sem vida, sem forma, sem história, sem cultura, sem identidade... surge soterrando lembranças e dando origem a um futuro sem passado.
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