Desta forma, a ÁGUA deixaria de ser um bem público de importância ecológica e um direito universal do ser humano, para ser considerada como um mero insumo para a PRODUÇÃO das grandes empresas poluidoras do Estado.
- Vocês querem mais um IMPOSTO? Ainda mais sobre a ÁGUA?
- Vocês querem que a ÁGUA vire MERCADORIA para os Grandes Capitalistas Multinacionais?
- Vocês querem que uma Grande Empresa Poluidora tenha direitos, acima da população, de utilizar ou poluir a ÁGUA para ganhar lucro?
Com verba sobrando, Casagrande cria novo cabide de emprego: “Agência de águas”
Foto: Governo do ES |
O mesmo governo que usa a falta de orçamento como argumento para não atender aos pleitos dos servidores, encaminhou em junho à Assembleia Legislativa Projeto de Lei que cria a Agência de Recursos Hídricos – AGERH, que desenvolveria atividades já desempenhadas pelos profissionais do Iema. Tudo indica que diferente do discurso, o caixa do governo estadual anda gordo, já que essa nova agência terá um quadro de diretores, gerentes, comissionados com gratificações maiores que as hoje praticadas na autarquia, onerando os cofres públicos com uma atividade já desenvolvida pelos profissionais do Iema.
Enquanto isso, os servidores do Iema continuam a enfrentar o desmantelamento da autarquia no que tange à fiscalização ambiental no Espírito Santo, sofrendo pressões por parte do governo para que grandes empresários sejam sempre beneficiados.
Além da ingerência, os servidores denunciam a desestruturação que Casagrande vem promovendo no Iema. “Sofremos hoje uma desestruturação interna com falta de organograma definido, nível salarial insuficiente para manter o quadro de pessoal. É do conhecimento de todos que a LC 687/13 recentemente aprovada pelo governo, não atendeu as reivindicações dos pleitos dos servidores, principalmente no que tange a questão salarial” comenta Fábio Camilo, presidente da Associação dos Servidores do Iema (Assiema).
Os servidores tem mostrado insatisfação quanto a forma como está sendo conduzido o processo de criação da Agência. “Não podemos compactuar com a criação de uma nova entidade sem que haja a estruturação do Iema. A criação da Agência foi feita sem a devida consulta a sociedade, sindicato, associação e servidores e até o momento não tivemos as respostas quanto à situação das carreiras diretamente envolvidas, haja vista que mais uma vez a Seger não cumpriu com o compromisso firmado (duas datas já canceladas)” reforça Gerson Correia de Jesus, presidente do Sindipúblicos.
O Sindicato defende o fortalecimento do Iema com a valorização profissional, melhores condições de trabalho e atendimento das demandas dos servidores. “Continuaremos lutando para que os servidores do Iema possam ser respeitados” conclui Gerson.
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