“A população brasileira não pode ser cobaia e vítima destes produtos”, critica Teixeira.
O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) apresentou
projeto de lei que propõe o banimento de vários agrotóxicos e a
reavaliação do uso do glifosato na agricultura brasileira.
O PL 4412/12
visa complementar a legislação do setor, especialmente a Lei 7.802/89,
que não abrange todos os produtos de uso potencialmente perigoso.
Confira o PL 4412/12
Confira o PL 4412/12
“A lei já
proíbe inúmeros produtos cancerígenos ou que representam outros tipos de
risco, mas algumas lacunas ainda permanecem nessa legislação,
permitindo que produtos extremamente nocivos à saúde humana e ao meio
ambiente ainda sejam utilizados no Brasil. Precisamos corrigir essa
distorção”, argumenta o deputado.
Alguns
princípios ativos listados no projeto já são banidos na União Europeia e
em muitos outros países, mas continuam sendo utilizados no Brasil. “Não
podemos servir de desaguadouro de venenos que já foram banidos em
muitos países. A população brasileira não pode ser cobaia e vítima
destes produtos”, critica Teixeira.
O texto do
PL, que será debatido em diversas comissões antes de ser submetido à
votação em plenário, propõe o banimento de produtos que contenham
substâncias como abamectina, acefato, carbofurano, forato, fosmete,
lactofem, metamidofós, monocrotofós, paraquate, parationa metílica,
tiram e outros. Também ficariam banidos quaisquer produtos que contenham
substância compreendida no grupo químico dos organoclorados, que já são
proibidos, mas continuam sendo usados na agricultura.
Glifosato
O projeto
propõem, ainda, a reavaliação do uso do glifosato, principal componente
do herbicida Roundup, da multinacional Monsanto. Nos anos recentes, este
elemento químico vem passando por um processo de banimento progressivo
em diversos países.
O projeto tem apoio de entidades que integram a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, que tem divulgado o documentário “O veneno está na mesa”, do cineasta Silvio Tendler.
FONTE: Centro de Estudos Ambientais
Glifosato estimula morte das células de embriões humanos
Gilles-Eric Seralini, referência européia no estudo de agrotóxicos, confirmou os efeitos letais do glifosato em células humanas de embriões, placenta e cordão umbilical. Alertou sobre as consequências sanitárias e ambientais, e exigiu a realização de estudos públicos sobre transgênicos e agrotóxicos. Quando publicou suas pesquisas, recebeu críticas e desaprovações.
Gilles-Eric Seralini, referência européia no estudo de agrotóxicos, confirmou os efeitos letais do glifosato em células humanas de embriões, placenta e cordão umbilical. Alertou sobre as consequências sanitárias e ambientais, e exigiu a realização de estudos públicos sobre transgênicos e agrotóxicos. Quando publicou suas pesquisas, recebeu críticas e desaprovações.
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FONTE: Fórum Realidade
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