Mistérios e Segredos do Sítio Casarão

Mystery and Secrets of the ranch townhouse

terça-feira, 27 de março de 2012

ETERNAS: CHÃO DE GIZ

Existem músicas que se tornam eternas. Embora estejam fora das “paradas de sucessos” e não são tocadas freqüentemente, jamais deixarão de serem tocadas.

Chão de Giz, de Zé Ramalho, que aqui postamos na aclamada interpretação de Elba Ramalho, é uma delas.

Chão de Giz, assim como tantas músicas de Zé Ramalho, é uma passagem, fragmentos de sua vida, da trajetória de seus sentidos ... Talvez expresse nela muito dos sentidos que vivenciou na época em que foi garoto de programa. 

A música apresenta certa fugacidade, já que o giz é algo que não resiste ao tempo, “apagável”. Trata-se da revelação dos sentidos sentido em breve momento não correspondido. Registro de viagens, lembranças, prazeres... pensamentos que o machucam... torturam!

Na letra a palavra “amiúde” se destaca harmonicamente. Significa repetidas vezes, com freqüência, a miúdo, freqüentemente..

Chão de Giz

Elba Ramalho

Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre um chão de giz
Há meros devaneios tolos a me torturar
Fotografias recortadas em jornais de folhas,
Amiúde…
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Disparo balas de canhão é inútil
Pois existe um Grão-Vizir
Há tantas violetas velhas sem um colibri
Queria usar quem sabe uma camisa de força
Ou de Vênus
Mas não vou gozar de nós apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom
Agora pego um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Pra sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de "boy"

That's over baby! Freud explica

Não vou me sujar fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes já passou o meu carnaval
E isso explica porque o sexo é assunto popular
No mais estou indo embora
No mais estou indo embora
No mais

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