Além dos filmes, a Mostra promoverá debates e oficina!
O Espírito Santo receberá, a partir da próxima quinta (25), a I Mostra de Cinema Negro que acontecerá no Cine Metrópolis, na Ufes, onde serão apresentadas 22 obras, todas dirigidas por realizadores negros, além de debates e uma oficina. O evento será dividido em quatro dias sendo:
Dia 25: dedicado ao cinema dos países africanos;
Dia 26: dedicado ao cinema negro brasileiro;
Dia 27: ao cinema negro norte-americano e
Dia 28: os melhores filmes do cinema negro.
Dia 28: os melhores filmes do cinema negro.
As exibições serão à tarde e à noite, com sessões a partir das 14h e entre as sessões, acontecerão os debates com
profissionais do audiovisual capixaba.
A Mostra será uma ótima oportunidade para conhecer os belos trabalhos realizados por profissionais negros e possibilitará uma interação cultural rompendo fronteiras e saciando carências e necessidades.
“Há uma carência e uma necessidade de se mostrar os trabalhos realizados por profissionais negros do audiovisual dos mais variados locais do Brasil, Estados Unidos e os países do Continente Africano. Acreditamos que é importante ter uma visibilidade maior dos atores e atrizes negros, isso é de extrema importância e também está contido nessa mostra, mas acima disso também temos que nos preocupar em mostrar o trabalho daqueles realizadores que estão atrás das câmeras”, explica um dos organizadores e mestrando em Comunicação Social pela Ufes, Adriano Monteiro.
De acordo com o cineasta Délio Freire, também
organizador, a participação de
negros e negras no cinema é um tema atual. “Basta
lembrar o recente desabafo de Spike Lee à respeito da
não indicação de profissionais negros em categorias relevantes do Oscar. A declaração provocou um boicote ao
evento por profissionais negros", lembra.
Programação contará com espaço para curta-metragens realizados por mulheres negras.
"No Brasil, a questão também é antiga e se mostra um pouco mais delicada. Nos últimos dez anos, atrizes pretas e pardas representaram apenas 4,4% do elenco principal de filmes nacionais. E nenhuma mulher negra na direção ou como roteirista", conta Freire.
"O Dia de Jerusa": será exibido na Mostra com presença de Viviane Ferreira, no debate. |
Uma das mulheres convidadas para o debate no segundo dia de evento (26) é a cineasta baiana Viviane Ferreira. Seu curta-metragem, “O Dia de Jerusa”, foi selecionado para fazer parte da programação de curtas-metragens do Festival de Cannes em 2014.
A Doutora e pesquisadora Kênia Freitas, ministrará uma oficina sobre Cinema Afrofuturista pelas manhas.
A PROGRAMAÇÃO
Quinta-feira (25/02)
14h: Sessão I
- La noire de... [1h20m] (Ousmane Sembene, Senegal, 1966)
- Punzi [21m] (Wanuri Kahiu, Kenia, 2009)
- Oya - Rise of the Suporishas [12m] (Nosa Igbinedion, Nigéria, 2014)
16h30: Mesa de debate: Cinema Africano e Cinema Brasileiro - Um Diálogo Possível?
18h00: Sessão II
- A Viagem da Hiena [1h25m] (Djibril Diop Mambéty, Senegal, 1973)
19h30: Cerimômia de Abertura
- Mother Of George [1h47m] (Andrew Desunnu, Nigéria-EUA, 2013)
Sábado (27/02)
14h: Sessão I
- Uma Supersimplificação da Sua Beleza [1h26m] (Terence Nance, 2012)
- Dope [1h 45m] (Rick Famuyia, 2015)
16h: Mesa de debate: Cinema Negro americano e sua influência mundial
18h00: Sessão II
- A Noite em que o Sol Brilhou [1h40](Melvin Van Peebles, EUA, 1970)
- Straight Outta Compton [2h30] (F. Gary Gray, EUA, 2015)
14h: Sessão I
- La noire de... [1h20m] (Ousmane Sembene, Senegal, 1966)
- Punzi [21m] (Wanuri Kahiu, Kenia, 2009)
- Oya - Rise of the Suporishas [12m] (Nosa Igbinedion, Nigéria, 2014)
16h30: Mesa de debate: Cinema Africano e Cinema Brasileiro - Um Diálogo Possível?
18h00: Sessão II
- A Viagem da Hiena [1h25m] (Djibril Diop Mambéty, Senegal, 1973)
19h30: Cerimômia de Abertura
- Mother Of George [1h47m] (Andrew Desunnu, Nigéria-EUA, 2013)
Sexta-feira (26/02)
14h: Sessão I
- Alma no Olho [11m] (Zózimo Bulbul, Brasil, 1973)
- Beatitude [15m] (Délio Freire, Brasil, 2015)
- Sombras do Tempo [15m] (Edson Ferreira, Brasil, 2012)
- O Dia de Jerusa [20m] (Viviane Ferreira, Brasil, 2014)
- Bróder [1h33] (Jeferson De, Brasil, 2011)
16h30: Mesa de debate - Cinema Negro Brasileiro e o negro no Cinema Brasileiro
18h30: Sessão II
- Maicoun Diequison [9m] (Natanael de Souza e Ramon Zagoto, 2009)
- O Dia de Jerusa [20m] (Viviane Ferreira, Brasil, 2014)
- Lápis de Cor [14m] (Larissa Fulana de Tal, Brasil, 2014)
- Pouco Mais de Um Mês [23m] (André Novais Oliveira, Brasil, 2013)
- As Filhas do Vento [85m] (Joel Zito Araújo, Brasil, 2000)
Sábado (27/02)
14h: Sessão I
- Uma Supersimplificação da Sua Beleza [1h26m] (Terence Nance, 2012)
- Dope [1h 45m] (Rick Famuyia, 2015)
16h: Mesa de debate: Cinema Negro americano e sua influência mundial
18h00: Sessão II
- A Noite em que o Sol Brilhou [1h40](Melvin Van Peebles, EUA, 1970)
- Straight Outta Compton [2h30] (F. Gary Gray, EUA, 2015)
Domingo (28/02)
14h: Sessão Final
- Mandabi [1h26] (Ousmane Sembene, Senegal, 1968)
- Grigris [1h41] (Mahamat-Saleh Haroum, Chade, 2013)
- Death at a Funeral [1h 32m] (Neil Labute, EUA, 2010)
- Febre da Selva [2h12m] (Spike Lee, EUA, 1991)
2 comentários:
BOA TARDE.
SEI QUE MINHA PERGUNTA NÃO TEM NADA A VER COM O POST ORIGINAL MAS PODE ENTRAR NO CASARÃO PARA TIRAR FOTOS?
ADORO ESSES TIPOS DE CONTRUÇÃO...
ABRAÇOS
OLÁ, MATEUS!
No momento não sei responder se pode ou não. Lutamos para salvar o casarão e conseguimos. Só que a ONG que recebeu ele como doação, para criar o parque conforme reivindicamos, não dá satisfação a ninguém. Ou seja: depois que ganhou, não quer mais a participação da sociedade pois querem fazer a vontade do diretor ignorando a participação democrática daqueles que lutaram para salva-lo. Vc pode entrar em contato com eles, pois não sabemos de nada que estão fazendo, já que eles não divulgam. O ONG é o Instituto Goiamum.
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