O
artigo da poetisa Kátia Storch, publicado hoje, em A Tribuna, é um chamamento
para a reflexão do papel do cidadão diante das insatisfações com a corrupção
que prejudica a nossa qualidade de vida. Destacamos um trecho que resume bem o
artigo e que revela a condição omissa, indiferente e passiva, do povo, diante
do caos social que vivenciamos:
"...rever
os valores e ir à ação, com dignidade e respeito pelo próximo."
Isso
é NECESSÁRIO e FUNDAMENTAL para termos um país mais justo. É aquela mudança que
tanto ouvimos falar e que afirmamos desejar. A omissão, o ego,
a vaidade, a indiferença, o individualismo estão presentes, a cada dia e de
forma dominante, nos cidadãos.
Todos
querem mudanças, pelo menos todos dizem isso. Infelizmente a maioria acomoda-se
no discurso ou no sofá. Temos como responsabilidade deveres a cumprir e a
participação, fiscalização e manifestação no processo político são partes
dessa.
Ser
cidadão é um dever!
A luta pela ética e políticas igualitárias e humanas
não pode ser desprezada, pois é de interesse de todos os cidadãos, com objetivo de
beneficiar toda a sociedade, sem prejuízo e injustiça. Na prática, percebemos
que muitos se beneficiam desse belo discurso para se promoverem politicamente
ou profissionalmente. As insatisfações e indignações proferidas não condizem
com a prática. Esses oportunistas recheiam seus currículos tornando-os, aos olhos dos que
estão fora do processo, “nobres cidadãos” ou “grandes personas”, embora sejam o
“câncer” que destrói a sociedade: de cidadãos de bem, passam a ser mantenedores
e fomentadores da corrupção.
Expatriar nossos problemas delegando essa responsabilidade e
compromisso apenas para os que conduzimos ao poder é como “entregar o ouro para
o bandido” ou “o galinheiro para as raposas”. Assim, fechar os olhos para a
administração pública é abrir mão dos nossos direitos e obrigações,
fundamentais para a nossa qualidade de vida e, até mesmo, nossa digna
existência humana.
No entanto, VOCÊ, que permanece no sofá, contribui com a permanência de “velhos militantes oportunistas” no poder que já se renderam a politicagem e a defendem para garantir
cargos comissionados ou receber verbas públicas para projetos que, nas
entrelinhas, não são sociais e sim de “projeção pessoal oportunista”.
É
nosso dever participar efetivamente do desenvolvimento político de nosso
município, estado, país. Aqui saldamos os coletivos e pontos de cultura que realizam ações culturais, a maioria sem
apoio ou incentivo da gestão pública e com recursos próprios e modestos.
Eles são movidos pela boa vontade e bom senso tornando realidade o que nos
parece impossível e são conduzidos, em geral, por grupos de jovens que demonstram mais comprometimento
e responsabilidade social do que os “velhos militantes” que só sabem
sustentar seus discursos e que, no fundo, se renderam a politicagem defendendo-a para se manterem nos cargos comissionados ou receber verbas públicas
para projetos que, nas entrelinhas, não são sociais e sim de “projeção pessoal
oportunista”.
A
democracia igualitária depende de nossa participação, envolvimento,
ação... Isso faz parte da sua coexistência que devolve a sociedade uma
administração inteligente e voltada para o desenvolvimento social, o
progresso. Assim, RESGATEMOS o que mais temos de nobre: a nossa
“ESSÊNCIA HUMANA!”
DÊ SUA PARTICIPAÇÃO...
Kátia Storch Mountinho tem uma página de poesias no Facebook:
2 comentários:
Excelente matéria Sitio e meu sincero desejo de que as pessoas saiam do sofá (zona do conforto e a alegria para os corruptos saber desta atitude no mínimo, passiva) e com determinação e consciência lutem com sabedoria pelos seus direitos.E desculpe, mas se quiserem continuar "sentados", então não deviam reclamar de nada e aceitar resignados o que lhes oferecem, ou seja, quase nada. Abs!
Julho de 2014...
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