TERMO SURGIU EM 1980, EM PROTESTOS ANTINUCLEARES EM BERLIM!
Foto: Vitor Jubini - GZ |
No começo eles tomavam carona em protestos organizados por entidades ou movimento estudantil, mas agora passaram a agir sozinhos. São os integrantes do autodenominado Black Blocs, movimento geralmente apontado como estopim dos confrontos em manifestações iniciadas de forma pacífica. Foram eles os responsáveis pelo protesto da última quinta-feira na Capital.
Os jovens encobrem os rostos com máscaras, capuzes e usam roupas pretas.
Entre eles, não há uma liderança estabelecida. Comunicam-se por meio
das redes sociais. Mantêm perfis no Facebook e no Twitter, nos quais
descrevem a participação nas manifestações.
Eles se denominam anarquistas e anticapitalistas e seu lema é destruir a propriedade de grandes corporações e enfrentar a polícia. O Black Bloc é nacional, com grupos que agem no Rio de Janeiro e em São Paulo, mas também há pessoas no Espírito Santo que se dizem representantes do movimento. Na página deles no Facebook, é possível avaliar que a maioria são jovens que frequentam universidades e escolas secundárias.
Para o professor de Ciências Sociais da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Francisco Albernaz, o movimento tem características de terrorismo urbano. “A violência no país é endêmica e eles agravam esse quadro incitando mais violência. Agindo de forma anônima, eles não assumem responsabilidade e não dizem o que querem nem apontam soluções para os conflitos sociais e políticos”, avalia o professor.
Albernaz diz que os Black Blocs são os responsáveis por desmobilizar a população para novos protestos e devem ser combatidos pelo Estado porque são um ataque à ordem democrática. “Vários movimentos na história da humanidade conseguiram mudanças sociais sem usar a violência dentro da ordem democrática estabelecida. Eles não representam a sociedade brasileira”, opina o especialista.
Eles se denominam anarquistas e anticapitalistas e seu lema é destruir a propriedade de grandes corporações e enfrentar a polícia. O Black Bloc é nacional, com grupos que agem no Rio de Janeiro e em São Paulo, mas também há pessoas no Espírito Santo que se dizem representantes do movimento. Na página deles no Facebook, é possível avaliar que a maioria são jovens que frequentam universidades e escolas secundárias.
Para o professor de Ciências Sociais da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Francisco Albernaz, o movimento tem características de terrorismo urbano. “A violência no país é endêmica e eles agravam esse quadro incitando mais violência. Agindo de forma anônima, eles não assumem responsabilidade e não dizem o que querem nem apontam soluções para os conflitos sociais e políticos”, avalia o professor.
Albernaz diz que os Black Blocs são os responsáveis por desmobilizar a população para novos protestos e devem ser combatidos pelo Estado porque são um ataque à ordem democrática. “Vários movimentos na história da humanidade conseguiram mudanças sociais sem usar a violência dentro da ordem democrática estabelecida. Eles não representam a sociedade brasileira”, opina o especialista.
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Fonte: A Gazeta
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