O ex-governador e mais sete pessoas
foram denunciados pelo Ministério Público por construção de posto fiscal
em Mimoso do Sul, que consumiu R$ 25 milhões dos cofres públicos.
Nerter Samora
Pouco mais de dois anos após descer as escadarias do Palácio Anchieta, o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) é alvo de sua primeira ação de improbidade administrativa por atos de sua gestão. O peemedebista e mais sete pessoas de seu governo, entre eles, os ex-secretários da Fazenda, José Teófilo, atual sócio de Hartung; Neivaldo Bragato e Bruno Negris – foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) por fraudes nas obras de construção do posto fiscal São José do Carmo, em Mimoso do Sul (sul do Estado).
Foram gastos quase R$ 25 milhões com as obras iniciadas em 2005, mas que sequer saíram da fase de terraplanagem. A denúncia foi ajuizada pelo promotor de Justiça, Dilton Depes Tallon Netto, que responde por investigação dos casos de improbidade. O processo (0007690-58.2013.8.08.0024) foi protocolado na 3ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública Estadual na última sexta-feira (8), mas os autos não haviam chegado ao cartório da vara até o fechamento desta reportagem (quarta-feira, 13).
Fontes ligadas às apurações confirmaram que o processo de improbidade está relacionado com as denúncias de fraudes nas obras do posto fiscal, que consumiu cerca de R$ 24,9 milhões em verbas públicas – entre o valor das desapropriações e obras tocadas pela empreiteira Araribóia. As obras foram iniciadas em setembro de 2005, porém, a fase de terraplanagem só foi concluída em julho de 2009 – um mês depois de Hartung ter baixado um decreto acabando com seis postos fiscais, entre eles o de Mimoso do Sul. Mesmo assim, o então governador autorizou uma licitação para a conclusão das obras no valor de R$ 2,9 milhões, encerradas em janeiro de 2010.
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Fonte: Século Diário
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