Mistérios e Segredos do Sítio Casarão

Mystery and Secrets of the ranch townhouse

sábado, 26 de maio de 2012

**LEI CHICO PREGO: CONSELHEIRO BENEFICIADO 2 ANOS CONSECUTIVOS ENQUANTO ARTISTAS PAGAM PARA MANTER CORAL!

Conselheiro beneficiado pela Lei Chico Prego também foi contemplado no edital anterior.

O Conselheiro João Carlos Cristo Coutinho, que foi contemplado com R$ 17.240,00, no último edital da Lei Chico Prego, também foi beneficiado no Edital do ano passado, com R$ 13.780,00, referente a projeto de DVD duplicação: Queimado A Revolta dos Escravos. O projeto deste ano é de um Vídeo: "Lenda do Pássaro de Fogo. 

Em uma matéria da CBN, o presidente do Conselho, Aurélio Marques, admitiu que é comum conselheiros apresentarem projetos.  Eles, porém, não participam da avaliação das próprias propostas, o que, segundo Aurélio, garante a transparência do processo.



"Todo conselheiro é um ativista cultural, agente cultural, produtor de cultura. Porque não poderia apresentar (projetos)?", sustenta. O regulamento do Conselho determina que quando um conselheiro que terá seu projeto analisado pelos colegas ele deve se retirar do local onde está havendo a discussão. Para Aurélio, é o suficiente para evitar corporativismo. 

Mas qual será o critério utilizado pelo conselho para avaliar um projeto?

Será coincidência os projetos dos conselheiros serem, quase sempre, melhor ou mais relevante, do que os dos demais artistas?

Por que aprovar projetos de artistas de Vitória e de outros municípios, sendo que temos artistas aqui na Serra pagando para fazer cultura? Será que os conselheiros não gostam dos artistas locais? Preconceito, discriminação?
Será que o conselho conhece, ou sabia, da situação do Coral de Manguinhos, que ha 7 anos é mantido pelos coralistas?

Um vídeo documentário sobre agroturismo (atividade privada, de exploração agrícola aliada ao turismo rural como atividade complementar de renda familiar e geração de emprego nas comunidades locais, de caráter empreendedor) é de relevância cultural para o município?

Será que aprovar projetos que tratam do mesmo tema e ignorar projetos com TEMAS INÉDITOS é justo?

Quais são, de fato, os critérios utilizados pelo atual Conselho Municipal de Cultura?

Nosso projeto, reprovado pelo Conselho, tratava-se de um vídeo documentário, inédito, sobre os mistérios e segredos do Sítio Casarão, cujo objetivo seria a divulgação do seu potencial turístico, histórico e imagético, já reiterado pela Secretaria Municipal de Truísmo. Além disso, nossa proposta é de que o local seja transformado em um parque vivo, onde os artistas teriam espaços para exposição de seus trabalhos, realização de oficinas, mini cursos e execução de projetos sociais voltados para a cultura, meio ambiente e turismo, além de apoio a pesquisas em diversas áreas: história, arquitetura, geografia, biologia... Enquanto nós, sociedade civil, lutamos para desenvolver a cultura no município com a geração de um novo espaço social, cultural, ambiental e turístico, de interesse já manifestado pelos cidadãos, na Consulta Pública realizada no site do IEMA, o Conselho Municipal de Cultura, que diz preocupar-se com a questão, manifesta-se contrario a criação desse espaço e age de forma, a nosso ver antiética, de aprovar projetos de quem faz parte do conselho ou que não tem uma relevância para receber tal incentivo.

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