ABRIGOS DE ONIBUS: POR QUE ESCOLHEM OS MAIS FRÁGEIS?

Recentemente a Gazeta exibiu diversas matérias sobre a precariedade e depredação dos pontos de ônibus mostrando que os poucos que têm não suportam a grande demanda de usuários do transporte público na Grande Vitória. 

Na Serra, a prefeitura iniciou a instalação dos novos pontos de ônibus e alguns já começaram a ser depredados.

Os novos ponto são até bonitos, mas visivelmente frágeis, uma "tentação" para os vândalos. O modelo anterior além de ser mais eficiente como abrigo e mais resistente ao vândalos, parece ser mais barato.

Por que será que as prefeituras, mesmo cientes do vandalismo, escolhem abrigos de ônibus tão frágeis, com vidros e chapas em lata (corroídas rapidamente pela maresia)? Esses modelos ficam bem em cidades onde as depredações são contidas e o paisagismo condizente. Já na Serra, ou em qualquer outro município da Grande Vitória, esses pontos frágeis deterioram e são facilmente destruídos, gerando mais despesas para os cofres públicos que, pelo visto, agrada as prefeituras.

É fato que a população precisa preservar o que é feito com seu próprio dinheiro pois deixamos de ter investimentos em outras áreas por causa dos gastos na manutenção desses abrigos. Mas é preciso também um bom senso dos gestores públicos na hora de escolherem os modelos dos abrigos de ônibus, privilegiando aqueles que sejam mais resistente e não, necessariamente, os mais bonitos. Além do mais "beleza não põe mesa" e custa caro para o nosso bolso.

Abrigo novo: frágil, com vidro e chapas de lata. Uma tentação para os vândalos.

 

Abrigo antigo: mais resistente e, aparentemente, mais barato!