Por Luiz Flávio Gomes na revista
JusBrasil
As
eleições estão se aproximando e nenhum candidato, até agora (ao menos
publicamente), está dando a devida atenção para a violência epidêmica que está
corroendo as bases do tecido social nem tampouco para o genocídio estatal
macabro (que mata, por razões étnicas, raciais ou socioeconômicas, entre 5 e 20
mil jovens por ano, por meio de execuções sumárias, atingindo prioritariamente
os de cor negra ou parda, favelizados ou periferizados). Esse mesmo genocídio
massivo, que é fruto de uma política estatal nunca oficializada, também
vitimiza centenas de policiais anualmente.

Interessante
notar que, em números absolutos, o Brasil continua sendo o campeão mundial
(56.337 assassinatos), deixando para trás Índia (43.355), Nigéria (33.817),
México (26.037) etc. Para o ano de 2014, segundo projeção feita pelo Instituto
Avante Brasil, estima-se que o número de mortes absolutas possa chegar a mais
de 58 mil. Tudo isso significa que, no Brasil, são registradas mais de 10% das
mortes de todo o planeta.
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FONTE: EL PAÍS
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