Mistérios e Segredos do Sítio Casarão

Mystery and Secrets of the ranch townhouse

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

MANDATO VENDIDO: E DANE-SE O POVO!

Por Althen Teixeira Filho,  
Professor da UFPel e autor do livroFinancie um candidato: Compre um político”.
 
Empresas pagam caro por um político corrupto!
O deputado federal Eduardo da Fonte (PP/PE), presidente da Comissão de Minas e Energia do Congresso Nacional, encaminhou projeto de lei que “cria o Conselho de Empreendimentos Energéticos, destinado a analisar, avocar e decidir, em última e definitiva instância, o licenciamento dos empreendimentos do setor elétrico considerados estratégicos para o Brasil“. O intento, além de roubar do IBAMA, IPHAN e da FUNAI tais responsabilidades ambientais, “poderá dispensar oitiva” dos mesmos neste assunto, deixando para o futuro (?) a criação de regras e funcionamento. 

Como aprovar algo se não se sabe como vai funcionar?
 
A bem da verdade, sua legislatura vai no sentido de privilegiar seus financiadores de campanha do setor de mineração e energia, mascarados na forma como é feita a prestação de contas das verbas eleitorais.

As considerações, cujos dados surgem do “site” do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), são as seguintes.

Enquanto candidato Eduardo da Fonte recebeu um valor correspondente a uma mega sena – R$ 2.967.166,50 (cerca de três milhões de Reais) – de onde R$ 2.655.788,63 vieram de diretórios, conduta que visa mascarar doadores. Entretanto, se tais somas forem devidamente analisadas, desvendam-se as origens dos repasses.

Nesta perspectiva, no dia 30/07/2010 (sexta-feira), o diretório de Eduardo, de Pernambuco, recebeu a quantia de R$ 1.000.000,00 da Vital Engenharia Ambiental S/A e repassou-lhe já 48h depois (segunda-feira) o mesmíssimo valor. Tal fato indicaria que mais de um terço do seu financiamento viria desta empresa.

Esta Vital Engenharia Ambiental distribuiu nessa eleição R$ 6,2 milhões. Pertence ao Grupo Queiroz Galvão que, pelo seu lado, faz parte do Consórcio Construtor de Belo Monte, ficando inequívoco o interesse em quebras de regras ambientais e faturamento com energia.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA, AQUI!

“Empresa não vota, por que pode financiar campanha?”, pergunta a estudante.

No vídeo abaixo, a UNE foi ouvir as pessoas na rua para saber o que acham de empresas financiarem campanhas políticas. “É o sistema. Os bancos alimentam a política para depois terem algum favor em troca”, diz uma das entrevistadas. 

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