O telescópio ALMA, no deserto de Atacama no Chile, descobriu uma
inesperada estrutura em espiral perto de uma estrela vermelha gigante, a
R Sculptoris.
Apesar de ainda se encontrar
em construção, o poderoso telescópio já fez uma descoberta surpreendente
ao detetar uma estrutura formada pelo gás ao redor da estrela moribunda
R Sculptoris, a uma distância de 1550 anos luz. Os investigadores do
Observatório Europeu do Sul (ESO, em inglês) acreditam que a estrela
tenha assim uma companheira em órbita, fazendo deste um sistema binário,
que ainda não tinha sido identificada. "Já tínhamos visto anteriormente
conchas em torno de estrelas deste tipo, mas esta é a primeira vez que
vemos uma espiral de matéria saindo da estrela, juntamente com a concha
circundante," diz Matthias Maercker, do ESO e da Universidade de Bona,
Alemanha, citado pelo diário espanhol ABC.
No final das suas vidas, as estrelas muito pesadas convertem-se em gigantes vermelhas e libertam uma grande quantidade de massa -- que servirá para a formação de novas estrelas, sistemas planetários e, possivelmente, vida. Os cientistas calculam que as gigantes vermelhas, no final da sua vida, sofrem durante 10 mil a 50 mil anos, pulsações térmicas periódicas, devido a explosões de hélio na 'concha' que envolve o núcleo estelar. Este fenómeno resulta na ejeção de material que forma a grande concha de gás e poeira em redor da estrela.
No caso da R Sculptoris, as observações indicam que foi a ação gravitacional de uma estrela companheira, orbitando em volta da gigante vermelha, que terá moldado a ejeção de material em forma de espiral.
O novo telescópio está a oferecer "uma nova visão" sobre as estrelas e sobre o que se "poderia passar com o sol em poucos milhões de anos", afirmam os astrónomos.
FONTE: DN Ciência
No final das suas vidas, as estrelas muito pesadas convertem-se em gigantes vermelhas e libertam uma grande quantidade de massa -- que servirá para a formação de novas estrelas, sistemas planetários e, possivelmente, vida. Os cientistas calculam que as gigantes vermelhas, no final da sua vida, sofrem durante 10 mil a 50 mil anos, pulsações térmicas periódicas, devido a explosões de hélio na 'concha' que envolve o núcleo estelar. Este fenómeno resulta na ejeção de material que forma a grande concha de gás e poeira em redor da estrela.
No caso da R Sculptoris, as observações indicam que foi a ação gravitacional de uma estrela companheira, orbitando em volta da gigante vermelha, que terá moldado a ejeção de material em forma de espiral.
O novo telescópio está a oferecer "uma nova visão" sobre as estrelas e sobre o que se "poderia passar com o sol em poucos milhões de anos", afirmam os astrónomos.
FONTE: DN Ciência
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