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Liberdade ameaçada pela omissão e cumplicidade da população.
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O povo brasileiro ainda não conhece a sua força e não percebe a importância
do seu voto. Muitos são reféns do sistema e outros vendem ou trocam o voto por farinha,
lajota, remédio, cargos comissionados, favores... abrem mão da própria qualidade de
vida, já que impedem a eleição de candidatos que, de fato, fiscalizariam a
elaborariam projetos para ás áreas prioritárias como a
saúde, educação, segurança e transporte.
Nestas eleições observa-se a manutenção no poder de muitos
vereadores que aprovaram, absurdamente, reajuste de seus próprios salários e a
eleição de parentes de velhas raposas políticas que nunca fizeram nada de
relevante para a sociedade, parasitas corruptos.
É vergonhoso que muitos cidadãos passam de vítimas para cúmplices
desses corruptos, reelegendo-os e permitindo a destruição de seu próprio meio social.
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Mercado
do crime: crescimento atinge áreas nobres.
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Outrossim, esses cidadãos que acreditam que "se deram
bem" vendendo ou trocando o voto cometem um grande equivoco. Basta
refletir sobre a atual situação da própria elite, que perde a cada dia a sua
qualidade de vida por conta da má administração pública e da ausência de
investimento na tríade educação, saúde e segurança. Se eles, que vivem em áreas
nobres e em condições “aparentemente” seguras estão se tornando vítimas da
insegurança, imaginem a população desprovida dessas condições e residente em
áreas de risco social?
Infelizmente a criminalização dos movimentos sociais está sendo instaurada paulatinamente. Esses movimentos, formados por cidadãos
conscientes, que vão para as ruas protestar contra a corrupção, já são combatidos, muitas vezes, com total apoio da sociedade "acomodada" e "indiferente" aos fatos. O poder público, com falácias e uso da força policial, reprime e impede o interesse público de manifestar-se democraticamente.
Dentro desse contexto, o filme abaixo aborda três episódios que
servem de exemplo e de alerta quanto ao rompimento da democracia e instalação, temporária,
da “ditadura velada”.
Os fatos abordados ocorreram em Santa Catarina e são eles:
a manifestação de repúdio ao “Relógio
dos 500 anos”, instalado pela Rede Globo nas capitais do país em 2000; a luta do Movimento dos Atingidos por
Barragens (MAB), no ano de 2005
e as manifestações de resistência ao
aumento das tarifas do transporte público, em Florianópolis, episódio que
ficou conhecido como “Revolta da Catraca”.
Conforme matéria “Pensando nas Eleições: Democracia Militar”, do Centro de Estudos Ambientais (OngCea), nestes três casos, a violência da repressão e criminalização dos movimentos sociais marcou o papel da Policia Militar catarinense na violação dos Direitos Humanos e dos Direitos Civis básicos, tais como a livre manifestação e expressão, pilares nos quais se sustenta o “Estado Democrático de Direito”. A partir da denuncia, “Democracia Militar” busca fomentar o debate sobre a qualidade e, no limite, sobre a possibilidade de um regime democrático no qual a ação dos aparelhos repressivos pauta-se pelo total desrespeito aos direitos básicos dos cidadãos.
Democracia Militar from Vinicius (Moscão) on Vimeo.
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