Como denunciado por este jornal eletrônico, o Ministério Público do
Espírito Santo (MPES), não sem motivo, foi uma das instituições públicas
estaduais que mais relutaram em se enquadrar na Lei de Acesso
à Informação. A instituição fez de tudo para manter seus gastos em
segredo. Entretanto, após muita pressão por parte da imprensa e
sociedade civil organizada, a instituição se viu obrigado a abrir seus
dados. É verdade que essa abertura até agora é apenas parcial, só
inclui o mês de agosto. Mas já é um começo.
Os dados parciais já foram suficientes para revelar informações
importantes, que estão tirando o sono de procuradores e promotores. O
procurador-chefe do MPES, Eder Pontes, já foi obrigado a explicar, por
exemplo, por que os ganhos dos membros do MPES ultrapassaram e muito o teto estabelecido por lei de R$ 26,7 mil. Ainda não conseguiu.
Além dos ganhos milionários pagos em formas de penduricalhos, chamou
atenção também o valor das diárias de viagem pagas aos membros da
instituição, que pode chegar a R$ 890,77 para procurador. Isso tudo para
gastar em um único dia.
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