Ações do Tribunal de Justiça mostram que subversão ao antigo sistema está sendo combatida.
José Rabelo e Renata Oliveira
A rejeição do presidente do Tribunal de Justiça, Pedro Valls Feu Rosa, a uma ação do Ministério Público, teve um peso simbólico muito forte: foi um golpe mortal no arranjo institucional que blindou o governo Paulo Hartung.
José Rabelo – Nessa quarta-feira (22), o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Pedro Valls Feu Rosa, protagonizou um episódio histórico. Devolveu ao Ministério Público a ação relativa à “Operação Lee Oswald”. O que nacionalmente parece ser uma ação corriqueira, para o Espírito Santo tem um simbolismo muito grande. Mais uma vez, o Ministério Público atuou no sentido de proteger algumas figuras envolvidas no escândalo e tentou restringir a ação aos acontecimentos em Presidente Kennedy (litoral sul do Estado), envolvendo apenas os chamados peixes pequenos. Mas o desembargador não aceitou essas manobra e pediu a lista completa. Ou seja, ele queria o nome dos chefões do esquema de corrupção, que na verdade foi montado a partir de Kennedy, mas tem abrangência estadual.
Renata – Em outras palavras, mais uma vez, como fez durante a última década, o Ministério Público tentou blindar o grupo do ex-governador Paulo Hartung (PMDB). Durante seu governo, Hartung criou o nefasto arranjo institucional, que colocou sob sua bota todas as instituições do Estado, protegendo os seus e perseguindo os adversários. O governo mudou, Casagrande estabeleceu um novo jeito de dialogar com as instituições, mas parece que alguns braços desse arranjo insistem em manter o modelo antigo.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA, CLIQUE AQUI!
FONTE: Séculodiário.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário