Mistérios e Segredos do Sítio Casarão

Mystery and Secrets of the ranch townhouse

quarta-feira, 4 de maio de 2016

DA MANOBRA A MAGIA NEGRA: PODER A QUALQUER PREÇO!

Imagem da Internet - Site 180 graus.
Já imaginou o que seria do Brasil se o apresentador Silvio Santos tivesse alcançado a presidência da república? 

Isso poderia ter ocorrido, mas manobras politiqueiras e até mesmo "magia negra" foram usadas para mudar o rumo da nossa história, traçando caminhos obscuros por onde seguimos até hoje.

Nossos erros nas urnas mantêm velhos oportunistas no poder e isso possibilitou a influência desses em todas as instâncias de forma que, quando seus nomes aparecem envolvidos em escândalos de corrupção, acabam saindo impunes. Essas velhas raposas politiqueiras, perpetuadas no poder, conseguiram, ao longo dos anos, inserir seus familiares e amigos na maquina pública o que contribui consideravelmente com a nossa infeliz trajetória rumo ao caos. 

Relembre, ou conheça, uma parte da nossa intrigante história política que ajuda a compreender, ou até mesmo explicar, porque nunca nos livramos das crises e que velhos vilões políticos, até hoje, reinam absolutos graças aos seus falsos discursos de que defendem os nossos interesses e que são a nossa melhor opção. Lamentavelmente, sempre acreditamos em suas falácias.



MAS POR QUE ISSO NÃO FOI POSSÍVEL?


Em 1989 o apresentador foi candidato e, muito antes de confirmar a sua candidatura, a imprensa já especulava tal possibilidade. Isso, de certa forma, deixou muitos políticos e instituições preocupados. Para a Rede Globo  a candidatura de Silvio não era bem vinda, pois essa já tinha em seu “calo” Leonel Brizola que, no dia 15 de março de 1994 conseguiu o direito de resposta no Jornal Nacional, que o perseguia. Foi um feito histórico que entrou para os anais da história. Muitos compararam esse feito com a luta de Davi contra o temido gigante Golias (veja a resposta AQUI!). Silvio Santos presidente do Brasil seria, para a Rede Globo, um pesadelo muito maior. 


A partir das eleições de 89 o Brasil nunca mais foi o mesmo. Uma guerra de interesses foi deflagrada. No centro dessa, como sempre, o povo iludido, enganado, equivocado, manipulado e conduzido por assessores políticos, oportunistas de plantão, cabos eleitorais, empresários - financiadores de candidatos e partidos - e pela mídia. Nesse cenário, surge um candidato jovem, idealista, forte (fisicamente), disposto, elegante, inteligente, diferente das velhas, literalmente, raposas políticas que o brasileiro estava acostumado a ver, um playboy, um candidato novo para um Brasil novo que logo recebeu apoio da Rede Globo e que, com as mangas da camisa social dobradas, prometeu em um discurso ser o “Caçador de marajás”, o "cara" que representaria o povo e não a classe política. Dessa forma, Collor tornou-se para a população um ídolo, sendo "idolatrado" como possível salvador da partia. O sentimento manifestado pelo povo ao Presidente Plaboy Caçador de Marajás era semelhante ao manifestado  nas ruas, nas últimas manifestações, em relação a Newton Hidenori Ishii, o Japonês da Federale ao juiz Sergio Moro.


SILVIO SANTOS: XÔ, CARTA, PARA FORA DO BARALHO!


Fernando Collor, que até então tinha sido prefeito de Maceió e governador do Alagoas, o que não fazia dele uma figura pública conhecida nacionalmente, antes de ser candidato a Presidente, pois não tinha posição dominante na política brasileira, sendo filiado à um partido pouco expressivo - PRN - para disputar as eleições. De família tradicional, dona de um quarto do Alagoas, rica, importante e influente na história política alagoana. Em 4 de dezembro de 1963, o pai de Collor, Arnon Afonso de Farias Mello, disparou três tiros contra o senador Silvestre Péricles, seu inimigo político, dentro do Senado Federal errando o alvo e atingindo um tiro no peito do senador José Kairala, do Acre, que morreu em seu último dia de trabalho. Apesar do assassinato, dentro do Senado Federal, na presença de inúmeras autoridades, Arnon de Melo não teve seu mandato cassado nem qualquer punição imposta pela Mesa. Anos depois, seu filho Collor, figura desconhecida da população brasileira, ganhou apoio da Rede Globo, tornando-se o “Playboy Caçador de Marajás”!


Lula (PT) o peão sindicalista, era o mais popular nessa disputa presidencial, com vasta experiência política e como candidato presidenciável. O PMDB não tinha ninguém de peso para lançar que pudesse concorrer com o “Peão Sindicalista” e o “Playboy Caçador de Marajás”. Restava para a Rede Globo então apoiar Collor e "ajuda-lo" a vencer. Clique AQUI para saber como foi essa "ajuda"!



Silvio Santos, querido apresentador, sem dúvida era páreo duro, um candidato praticamente eleito. Diante disso, imediatamente os demais candidatos e instituições contrários buscaram soluções para impedir que esse lograsse êxito em sua campanha. Não demorou muito e um abjeto cidadão, exímio conhecedor das Leis, regimentos e regulamentos e que até hoje  “inferniza” muitos no cenário político brasileiro, com manobras ilegais, legais, interesseiras e oportunistas, entra em cena para tirar Silvio Santos dessa: Eduardo Cunha, atual presidente da Câmara dos Deputados, acusado de envolvimento em um grande esquema de corrupção, portador de contas, até então não declaradas, no exterior e maior rival da quase ex-presidenta Dilma Rousseff. Apadrinhado, na época, por PC farias, Cunha encontrou uma falha no partido pelo qual Silvio Santos havia se candidatado, o PMB e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu anular a campanha do comunicador e caçar o registro do PMB. A legenda não fez o número mínimo de convenções eleitorais, desobedecendo a legislação.

MAGIA NEGRA: 
TUDO PELO PODER!

Mas para alcançar o poder oportunistas e corruptos usam todas as armas para destruir a concorrência e nos bastidores dessa disputa presidencial Collor recorreu ao lado negro da força. Confira abaixo um pequeno trecho da entrevista de Eduardo Burckhardt, da matéria "Confissões do terreiro" onde a ex-mãe de santo do presidente Collor se converte e conta sobre os despachos que fazia na Dinda. Uma sinistra história nos bastidores da família Collor.


'Vendi a alma ao Demônio' - Maria Cecília conta como agiu em favor de Collor durante a campanha presidencial e no impeachment

ÉPOCA - A senhora intercedeu de maneira diferente em algum caso em especial? 
 
Maria Cecília - Durante a campanha para a Presidência, vi que Silvio Santos seria uma grande ameaça. Collor disse que eu fizesse o que fosse preciso. Fiz um trabalho grande que incluía pôr um azougue (espécie de amuleto) na boca de sete pessoas mortas, recém-enterradas no cemitério. 

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